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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Direto ao assunto - Por José Newmanne Pinto.


As 2 caras de Toffoli não têm vergonha.

O presidente do STF, Dias Toffoli, começou a votar na sessão desta semana dando a entender que proibiria compartilhamento de dados sigilosos da UIF, ex-Coaf. Mas, após suspender a reunião, passou a encaminhar na direção oposta, aceitando o compartilhamento para crime fiscal, descaminho e contrabando, crime contra a previdência e lavagem de dinheiro. 

E omitiu corrupção, conforme observou o jurista José Paulo Cavalcanti Filho. Foi um voto Jano, deus romano de 2 caras, uma olhando para um lado, e outra para o outro. No voto do ministro  nenhuma tem vergonha.


Toffoli das páginas ao picadeiro.

Foi por conta do mesmo recurso que STF votou nas quarta e quinta-feiras em plenário que o presidente, Dias Toffoli, congelou o inquérito que corre contra Flávio Bolsonaro, primogênito do presidente, e outros 935 processos, fornidos com dados do Coaf. 

Em seu relatório, na abertura da votação, ele garantiu que a blindagem que garantiu aos dois suspeitos dos tempos da Alerj era “lenda urbana”. E omitiu o caso da Receita em que são citadas sua mulher, Roberta Rangel, e Guiomar, mulher de Gilmar Mendes. 

A desculpa perde sentido pela lembrança e pela presença do advogado de Flávio e de Jair no plenário na hora mesma em que ele votava. Deixou de ser Grande Irmão e assumiu o papel de Arrelia  Muito bem, muito bem, bem bem: de protagonista de terror político a palhaço sem graça. Nem colegas entenderam o voto.

Um comentário:

  1. Na verdade a corte brasileira está estregue a um desastrada incapaz de sustentar até as suas teses absurdas.

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