As 2 caras de Toffoli não têm vergonha.
O presidente do STF, Dias Toffoli, começou a votar na sessão desta semana dando a entender que proibiria compartilhamento de dados sigilosos da UIF, ex-Coaf. Mas, após suspender a reunião, passou a encaminhar na direção oposta, aceitando o compartilhamento para crime fiscal, descaminho e contrabando, crime contra a previdência e lavagem de dinheiro.
E omitiu corrupção, conforme observou o jurista José Paulo Cavalcanti Filho. Foi um voto Jano, deus romano de 2 caras, uma olhando para um lado, e outra para o outro. No voto do ministro nenhuma tem vergonha.
Toffoli das páginas ao picadeiro.
Foi por conta do mesmo recurso que STF votou nas quarta e quinta-feiras em plenário que o presidente, Dias Toffoli, congelou o inquérito que corre contra Flávio Bolsonaro, primogênito do presidente, e outros 935 processos, fornidos com dados do Coaf.
Em seu relatório, na abertura da votação, ele garantiu que a blindagem que garantiu aos dois suspeitos dos tempos da Alerj era “lenda urbana”. E omitiu o caso da Receita em que são citadas sua mulher, Roberta Rangel, e Guiomar, mulher de Gilmar Mendes.
A desculpa perde sentido pela lembrança e pela presença do advogado de Flávio e de Jair no plenário na hora mesma em que ele votava. Deixou de ser Grande Irmão e assumiu o papel de Arrelia Muito bem, muito bem, bem bem: de protagonista de terror político a palhaço sem graça. Nem colegas entenderam o voto.
Na verdade a corte brasileira está estregue a um desastrada incapaz de sustentar até as suas teses absurdas.
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