Imperador Dom Pedro I
Fundador do Império do Brasil
A imensa maioria dos brasileiros não sabe a diferença entre “forma” e “sistema” de governo. Não obstante, um plebiscito -- aqui realizado -- em 1993, quando a população brasileira deveria optar, conscientemente, (o que não aconteceu) por uma nova forma e novo sistema de governo para o Brasil. Prevalece ainda -- após aquele plebiscito -- uma crassa ignorância, por parte da sociedade brasileira, no tocante a tão relevante matéria. Ignorância mais acentuada, notadamente, nos ambientes das universidades públicas.
As formas de governo são duas: República e Monarquia. Essas formas abrigam, quando se trata da República, dos dois sistemas: Presidencialismo e Parlamentarismo.
Segundo a Doutrina Social da Igreja Católica, ambas as formas são
legítimas, desde que atendam ao bem comum. (Será que a atual República
vem atendendo ao bem comum da população brasileira?)
Ao longo da sua existência, o Brasil já foi governado sob as duas
formas e os dois sistemas acima citados. Nossa Pátria viveu sob a forma
monárquica de governo, desde o seu descobrimento, ou seja, de 1500, até
1889. O Brasil foi monarquia, durante 389 anos, os quais – na feliz expressão do Prof. Denizard Macedo – vivenciaram “...
todo o seu cortejo de princípios, hábitos, usos e costumes, não sendo
fácil remover das populações esta herança cultural, tão profundamente
enraizada no tempo”.
Após a nossa independência de Portugal, o Brasil continuou sob a forma
de governo monárquico-parlamentarista. E sob ela funcionou (e
funcionou muito bem) durante 67 anos, de 1822 a 1889. Somente em 15 de
novembro de 1889, foi implantada – por meio de um golpe militar, sem
consulta ao povo e sem apoio popular – a atual república
presidencialista, ora vigente. Deu no que deu.
A monarquia brasileira foi o período áureo da nossa história
O atual Chefe da Casa Imperial Brasileira, Príncipe Dom Luiz de Orleans
de Bragança, sintetizou – em 1989 – muito bem o que foi o vasto e
grandioso Império do Brasil. Disse ele. “Cem anos já se passaram, e
os contrastes entre o Brasil atual e o Brasil Império só têm crescido.
No tempo do Império, havia estabilidade política, administrativa e
econômica; havia honestidade e seriedade em todos os órgãos da
administração pública e em todas as camadas da população; havia
credibilidade do País no exterior; havia dignidade, havia segurança,
havia fartura, havia harmonia”.
O Império Brasileiro era tão democrático, estável e respeitoso para com
os seus cidadãos que o então presidente da Venezuela, Rojas Paul, ao
saber do golpe militar de 15 de novembro de 1889, no Brasil, declarou: “Foi-se a única República (“Res publica” , ou seja “coisa pública”) que funcionava no Hemisfério Sul.”
Nos reinados de Dom Pedro I e de Dom Pedro II, o Brasil passou por um
grande surto de progresso. No tempo do Império, o Brasil tinha uma moeda
estável e forte (o “Real”) que correspondia a 0,9 (nove décimos) de
grama de ouro, e era equivalente ao dólar e à libra esterlina. No
período monárquico, o nosso Parlamento era comparado com o da
Inglaterra. E a diplomacia brasileira era uma das mais importantes do
mundo de então. Diversas vezes, o Imperador Dom Pedro II foi chamado
para ser o árbitro de questões envolvendo a Itália, França e
Alemanha. Sob a monarquia, o Brasil possuía a segunda Marinha de
Guerra do mundo. E foi o primeiro país do continente americano a
implantar a novidade dos Correios e Telégrafos.
Tivemos, sob a monarquia, uma inflação média anual de apenas 1,58%.
A título de ilustração, transcrevemos o que publicou o jornal “O
Globo”, edição de 14.11.2011 (sob a manchete: “O país que domou a
inflação de 13,3 trilhões por cento”): “13 trilhões e 342 bilhões por
cento (13.342.346.717.617,70%) foi a inflação acumulada, pela República
Brasileira, nos 15 anos que antecederam o Plano Real, em 1994” (grifo nosso).
Em 130 anos, sob a nova forma de governo de República,
o Brasil já teve 9 moedas, algumas que não duraram nem 1 ano de
existência. Fato inédito na história dos povos. Aliás, numa dessas
mudanças, o “Real” voltou a ser o nome de nossa moeda, a partir de
1994...
Bandeira Imperial Brasileira, criada por Dom Pedro I.
O verde representa a cor da Casa dos Bragança, de Dom Pedro I,
O amarelo representa a cor da Casa dos Habsburgo,
de onde procedia a Imperatriz Leopoldina.
“Os escravos nos inoculam todos os seus vícios, e nos fazem corações cruéis, inconstitucionais e amigos do despotismo.
ResponderExcluirTodo senhor de escravo desde pequeno começa a olhar o seu semelhante com desprezo, acostuma-se a proceder a seu arbítrio, sem lei nem roca, às duas por três julga-se, por seu dinheiro e pelo hábito contraído, superior a todos os mais homens, espezinha-os quando empregado público, e quando súdito em qualquer repartição não tolera nem sequer a menor admoestação com brandura, que logo o seu coração, pelo hábito de vingar-se e de satisfazer-se as suas paixões, lhe esteja dizendo: Se tu foras meu escravo?”
Dom Pedro I do Brasil.
Perfeito. Uma verdadeira aula. Vou repassar.
ResponderExcluirObrigado, unknoww (?)
ResponderExcluirSem vaidades, fico-lhe agradecido por você repassar esta postagem para seus contatos. Este é exatamente nosso objetivo. Nosso trabalho é o do esclarecimento respeitoso, pacífico, expondo a verdade para a massa ignara que desconhece o que seja a forma de governo monárquica, implantada nos países mais prósperos do mundo atual, com governos justos, sérios e onde melhor se vê a justiça social nos dias de hoje.
O movimento monárquico, segue a orientação tanto do atual Chefe da Casa Imperial do Brasil, Dom Luiz de Orleans e Bragança, que afirmou: “Nosso movimento sempre pautou e sempre pautará a sua atuação pela elevada, respeitosa e pública discussão de ideias com todos os segmentos da sociedade brasileira. A bandeira do Brasil Imperial simboliza os valores do povo brasileiro, que é tradicionalmente ordeiro, pacífico e cumpridor das leis”.