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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 13 de maio de 2023

033 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.

A Formiga era um sítio pertencente ao casal João Alves de Menezes e Ana Alves de Morais Feitosa. Ele filho de José Raimundo do Sanharol e ela filha de Manuel Alves de Morais Feitosa, da Fazenda Pita em Arneiros.  

Desce casal nasceu José Alves de Menezes que se casou com Maria Anacleta de Menezes sua prima carnal. Desce outro casamento nasceram vários filhos que de tanto exigir pretendentes de nível, a grande maioria ficou no "caritó", não se casou.

Um dia, os irmãos Chico e Vicente da Formiga estavam na mercearia de José Augusto fazendo a feira semanal quando chegou um portador e avisou que Josefa, a irmã mais velha deles havia falecido. 

Vicente olhou para o Chico e perguntou : Como é Chico, vamos começar a chorar logo aqui ou vamos deixar para quando chegar em casa! 

Quem me contou essa proeza foi o amigo de saudosa memória Pedro Bezerra de Sousa. 

O Sitio Formiga, hoje um bairro da cidade, realizava anualmente no dia de Santa Luzia, 13 de Dezembro, um terço que comparecia gente de todo município. 

Era muito grande a devoção pela santa.



2 comentários:

  1. Ouvi muito os mais velhos dizerem que o terço da Formiga era tão animado quanto a novena de São Raimundo. Eu mesmo ainda assisti, já nos tempos que o comparecimento popular diminuía.

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  2. Francisco Giovani da Costa13 de maio de 2023 às 19:39

    Um segredo, um grande mistério que nunca ninguém descobriu era o cardápio da casa da Formiga, pois ao lado da cozinha tinha uma grande despensa. Na hora do almoço, um entrava, almoçava, saía e dava sinal para o outro ou a outra que almoçava de porta trancada. Assim a casa passava o dia cheia de gente, mas ninguém sabia o que eles comiam.

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