O senador licenciado Cid Gomes, que tentou numa retroescavadeira atropelar PMs amotinados num quartel em sua cidade, Sobral, e estes, dos quais um atirou no frustrado invasor, já deviam estar presos, pois neste caso de truculência de ´parte a parte ninguém tem razão e ninguém pode alegar direito de legítima defesa.
Mas neste país surrealista, que nem Franz Kafka nem Gabriel García Márquez seriam capazes de imaginar, o político se mantém livre porque tem foro privilegiado e os policiais fora da lei serão em breve anistiados.
Afinal, depois de episódios similares ao de quarta-feira, nenhum agente da lei que a viola foi punido como deveria. Assim como não será feita a perícia exigida pela Justiça do cadáver do miliciano Adriano, porque, para perplexidade geral, o IML do Rio não dispõe de uma câmara frigorifica.
Nos últimos anos o Brasil se tem acostumado a rotinas que se repetem. Ciro Gomes não desiste de substituir o chefão Lula, do PT, como candidato da esquerda, mas nunca conseguiu. Perde sempre no primeiro turno. Outro lugar comum no noticiário é que ele ou seu irmão Cid se metem sempre em confusão, muitas vezes com desforço físico. A novidade desta quarta-feira é que Cid, licenciado da cadeira que ocupa no Senado, tentou dissolver uma manifestação de policiais militares amotinados e mascarados a bordo de uma retroescavadeira. O mano, só para não variar, apesar das evidências, disse que a culpa é de Bolsonaro.
ResponderExcluirJosé Newmanne Pinto.