Aberto em 27 de março de 1927, inicialmente chamado de Ginásio do Crato, o Colégio Diocesano se tornou referência no interior, numa época em que muitas pessoas deixavam o Cariri para estudar em Recife,PE.
No inicio a instituição só educava garotos – até adotar o ensino misto. Seu primeiro diretor foi o padre Francisco Pita, depois passou a ser administrado pelo monsenhor Joviniano Barreto, padre David Moreira e o monsenhor Montenegro, este último, passou 52 anos na direção da escola.
Ali, foram formadas diversas pessoas ilustres, como educadores, embaixadores, militares, sacerdotes e políticos.”Só não formou presidente da República”, resume o memorialista e jornalista Huberto Cabral.
Entre as personalidades, estão ex-governador de Pernambuco, Miguel Arraes, o ex-governador do Ceará, Adauto Bezerra, o ex-governador do Piauí, Helvídio Nunes de Barros, o ex-governador de Alagoas, Muniz Falcão, e os ex-ministros João Gonçalves de Sousa e Humberto Barreto.
Atualmente, o Colégio só abriga o Ensino Fundamental. Os familiares de estudantes acreditam que o ano letivo de 2022 já não acontecerá.
Eles também denunciam que, na última vez que houve manutenção no prédio, para revitalizar a pintura das paredes, o custo saiu do bolso de pais e professores.
A decadência do Crato está presente também na cultura. Há poucos dias recebi a noticia que o prefeito cedeu um terreno por um custo altíssimo para um colégio da capital. Esquecendo a tradição a valor do Diocesano que está para fechar. Fica a oportunidade de se imaginar que houve algum tipo de vantagem no negócio.
ResponderExcluirPelo que se ver nas redes sociais nota-se que a cidade da cultura está reduzida para baixo nessa categoria.
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