Bolsonaro se engana com PF.
Tanto o presidente Jair Bolsonaro quanto o ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, demonstraram em seus pronunciamentos de sexta-feira 24 de abril enorme desconhecimento sobre o real funcionamento da Polícia Federal.
De fato, não se trata de uma instituição republicana, como pregava Márcio Thomaz Bastos, nem uma polícia judiciária com prática ilibada e competente. A facada no presidente quando ainda candidato em Juiz de Fora é um show de irresponsabilidade e incompetência da instituição, seja de Estado ou não, pois não conseguiu evitar o atentado e até hoje, sem base nenhuma em fatos nem na lógica, considera o terrorista que o praticou um doidinho e lobo solitário.
A culpa é de Valeixo, que Moro encobriu, mas de Bolsonaro também. O advogado do presidente deixou passar o prazo e coonestou a absurda decisão de inimputabilidade pelo juiz de primeiro grau, E os amigões que se fingem de entendidos em segurança pública, como o futuro diretor-geral, Alexandre Ramagem, nunca o aconselharam a substituir o delegado encarregado de inquérito, da confiança pessoal do petista Fernando Pimentel.
O diretor da Abin é tão incompetente que nem sequer avisou ao chefe que Valeixo não se reuniu com superintendentes da PF na sexta-feira.
Que mico!
Por que Bolsonaro frita Moro.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, tem três motivos para fritar Moro: Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro. E há ainda um quarto, talvez o mais forte de todos: não quer imitar Dilma, que desprezou Eduardo Cunha e dançou, mas Temer que apostou contra Rodrigo Janot contando com a cumplicidade necessária de dois quintos dos votos na Câmara na base do eu sou você amanhã.
Daí, seus flertes com Roberto Jefferson, em live, Arthur Lira, em selfie, Marcos Pereira, Valdemar Costa Neto, PP de Paulo Maluf com Ciro Nogueira e Gilberto Kassab, do PSD.
Generais não seguraram Mandetta. Por que o fariam com Moro? Aliás, a frigideira é grande. O chefe da Casa Civil, General Braga Neto, deu o drible da vaca em Paulo Guedes. E Tereza Cristina está vendo sua reputação ser assassinada pelo” gabinete do ódio”.
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Generais não seguraram Mandetta. Por que o fariam com Moro? Aliás, a frigideira é grande. O chefe da Casa Civil, General Braga Neto, deu o drible da vaca em Paulo Guedes. E Tereza Cristina está vendo sua reputação ser assassinada pelo” gabinete do ódio”.
Bolsonaro sinalizou “que não tem o compromisso com o combate à corrupção, mas tem o compromisso de blindar a própria família,”.
ResponderExcluir“O recente episódio com o ministro Sergio Moro demonstra que a preocupação de Jair Bolsonaro com a Polícia Federal é de blindar o próprio filho Carlos Bolsonaro, investigado por coordenar uma rede de notícias falsas e de assassinato de reputação na internet, o filho senador Flávio Bolsonaro, acusado de chefiar um esquema de desvio de dinheiro público por meio do salário de seus assessores, e de também blindar seus aliados e utilizar a Polícia Federal de maneira política, não para atender ao interesse público, mas para atender a interesses pessoais”.