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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 22 de abril de 2020

Para quem pensa, erroneamente, que a Monarquia custa caro


Gastos com mordomias dos ex-presidentes da República do Brasil já somam R$ 60 milhões
por Lúcio Vaz 
 Lula e Dilma são os que gastam mais

Fonte: jornal “Gazeta do Povo” / Fonte: Secretaria-Geral da Presidência da República


   As despesas com as mordomias dos ex-presidentes da República, incluindo assessores, seguranças, carros oficiais e viagens internacionais, já bateram nos R$ 60 milhões de Reais – dinheiro público suficiente para construir 2 mil casas populares. No final do ano passado, surgiu um novo gasto: foram comprados 12 veículos “zero quilômetro”, por R$ 108 mil a unidade, para atender aos seis ex-presidentes. A maior média de gastos é de Dilma Rousseff.

   Afastada do cargo em processo de impeachment em 2016, ela gastou em média de R$ 1,6 milhão nos três anos seguintes. A maior gastança aconteceu em 2017 – R$ 1,87 milhão, incluindo R$ 880 mil com salários de assessores, seguranças e motoristas, mais R$ 990 mil com diárias. Todos os valores desta reportagem foram atualizados pela inflação.

   O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve despesas médias de R$ 1,2 milhão, sem contar os 19 meses em que esteve preso em Curitiba. Naquele período, foram cortadas as verbas para diárias e passagens, mas foram mantidos os oito assessores disponibilizados por lei a cada ex-presidente, a um custo de R$ 1 milhão. O ano de maior fartura dele foi 2014, num total de R$ 1,4 milhão, sendo R$ 860 mil com diárias a passagens. Foi o ano da reeleição de Dilma. Mas o maior gasto com viagens – R$ 1,06 milhão – ocorreu em 2011, primeiro ano após o término do segundo mantado.

Haja dinheiro

      Para as pessoas mal informadas, que acreditam que a Monarquia saí caro, veja só o que custa ao Brasil esses seis (6) ex-presidentes. A totalização por tipo de despesa mostra que os salários dos oito assessores (cada ex-presidente tem direito a 8 assessores) constituem o maior gasto – R$ 44 milhões. São assessores técnicos, seguranças e motoristas. Os assessores melhor remunerados recebem até R$ 14 mil por mês, mas também há salários de R$ 10 mil, R$ 8 mil e R$ 6 mil. São servidores públicos escolhidos pelos ex-presidentes. As despesas com viagens – diárias e passagens – somaram R$ 14 milhões. Lula lidera esse ranking, com R$ 4,9 milhões. Só a última viagem, a Paris, Genebra e Berlim, custou R$ 150 mil. Porém, num período bem menor, Dilma torrou R$ 2,5 milhões. Só uma viagem de férias para Nova York, no ano passado, com duração de 37 dias, acompanhada por assessores, custou R$ 163 mil.

    Há ainda gastos com combustível para os carros oficiais, num total de R$ 386 mil, feitos com cartões corporativos, e despesa com a manutenção desses veículos, mais R$ 106 mil. São disponibilizados dois carros para cada ex-presidente, com as seguintes características: sedan, quatro portas, com ar-condicionado, direção hidráulica, air bag e freio ABS.

Os direitos usufruídos pelos ex-presidentes estão previstos na Lei 7.474/1986 e no Decreto nº 6.381/2008.

3 comentários:

  1. Os gastos totais
    O total de gastos varia muito porque alguns têm poucos anos como ex-presidente, enquanto outros recebem esses benefícios há 20 ou 30 anos. A maior despesa acumulada foi feita por FHC – um total de R$ 15 milhões. Os seus assessores custaram R$ 13 milhões, enquanto as diárias e passagem somaram R$ 2 milhões. O ano mais dispendioso foi 2015, com um total de R$ 1,1 milhão, sendo R$ 287 mil com viagens.
    Sarney, que deixou o mandato em 1990, consumiu R$ 14,3 milhões. Foram R$ 12,9 milhões com assessoria e R$ 1,2 milhão com viagens nacionais e internacionais. Collor gastou R$ 13 milhões, sendo R$ 9,5 milhões com assessores e R$ 3,3 milhões com viagens. Como senador, ele recebeu mais R$ 5,2 milhões da cota para o exercício do mandato – dinheiro utilizado em segurança privada, combustível, alimentação, divulgação, sem contar as dezenas de assessores do gabinete no Senado, que chegaram a 86 na gestão passada.
    Na condição de ex-presidente há nove anos, Lula já acumulou gastos de R$ 9,9 milhões. Em três anos e meio fora do mandato, Dilma fez despesas num total de R$ 5,4 milhões. O gasto acumulado de Temer chega a R$ 816 mil.

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  2. O maior prêmio de um pais governado por um monarca é o respeito que ele impõe a pátria, pelos exemplos de grandeza, honradez, decência e bons costumes. Na republica, pelo menos a brasileira, não há um ex-presidente que mereça respeito. Sarney está no livro do Palmério Dória como "O Honorável Bandido", Collor de Mello suja o senado com a sua presença, FHC um corrupto inveterado que ainda se permite opinar a respeito de governo, Lula e Temmer denunciado e condenado, já passaram pela pelo xadrez, Dilma foi impedida de exercer a presidência por falta de decoro e compostura.

    Não há desonra maior para um pais do que ter um povo que elege como seu representante uns vagabundos como estes.
    .

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  3. A pior desonra da republicar é ter um presidente da Câmara Federal denunciado, o pai denunciado, o sogro denunciado tendo sido preso há pouco tempo, usando o puder da instituição em defesa de si e prejudicando o país. Não ter quem destitua a câmara e convoque novas eleições.

    Mais triste ainda é ver o senador Marcos do Val dizer que o "Crime no Brasil é tão organizado que o seu departamento jurídico é o STF".

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