Este não tem como assunto principal o Imperador do Brasil, Dom Pedro II, mas sim o menino Pedro, que ficou órfão prematuramente, abandonado em um palácio feio e escuro, aos cuidados de pessoas que não eram de sua família e sendo preparado em todos os sentidos para governar um Império de proporções continentais.
Um Império de mestiços, escravidão, pobreza e corrupção.
Uma criança que antes de seus 15 anos de idade foi coroado o Imperador do Brasil, onde o próprio cetro de sua coroação tinha o dobro de sua estatura.
Um jovem cheio de mágoas, tragédias familiares, incertezas, sonhos e medos. Um ser humano como qualquer outro, cheio de limitações e inseguranças.
Pedro nasceu em 2 de dezembro de 1825, o parto que trouxe ao mundo o jovem príncipe demorou mais de cinco horas. Sua mãe dona Leopoldina, a Imperatriz do Brasil, esposa de D. Pedro I, já tinha tentado inúmeras vezes engravidar de um filho homem, o único que vingou antes de Pedro, foi D. Miguel que faleceu pouco tempo depois de seu nascimento.
Toda responsabilidade da continuidade de uma monarquia independente conquistada por seu pai, caiu em cima daquele bebê que não fazia a menor ideia do que passaria ao longo da vida para ser considerado o Defensor Perpétuo do Brasil; um defensor de 14 anos.
Continua na próxima postagem.
Toda responsabilidade da continuidade de uma monarquia independente conquistada por seu pai, caiu em cima daquele bebê que não fazia a menor ideia do que passaria ao longo da vida para ser considerado o Defensor Perpétuo do Brasil; um defensor de 14 anos.
ResponderExcluirAs linhas acima mostraram uma das vantagens das Monarquias, quando comparadas com as repúblicas: Existe um tipo de governante preparado desde a infância para gerenciar uma nação. O Rei não é “improvisado” como acontece com alguns presidentes de república. Os presidentes, às vezes o primeiro cargo que administram já é o da Chefia Suprema da República, ou seja, a Presidência.
ResponderExcluirFoi o que aconteceu com o metalúrgico Presidente-operário Lula da Silva...Deu no que deu!
Não se improvisam funções nem profissões. Um médico passa 6 anos na universidade e 2 ou 3 anos em residências médicas para ser um bom profissional. O engenheiro, o padre, enfim, qualquer profissão tem que ter o seu aprendizado.
O Rei desde a mais tenra infância é orientado para a missão que um dia vai desempenhar. Por isso que, quando se torna rei, ele não tem medo de fazer reformas estruturais quando necessário, porque não precisa se preocupar com a reeleição. Tampouco trabalha apenas para um grupo, porque não participa de nenhum partido político.
A forma de governo monárquica não é perfeita, é verdade. Mas é a melhor que já existiu no passado e continua existindo nos tempos atuais. Uma prova? Compare a organização de países monárquicos como a Inglaterra, Escócia, País de Gales, Irlanda do Norte, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Espanha, Holanda, Bélgica, Dinamarca, Suécia, Noruega, Japão, Luxemburgo, dentre outros com repúblicas como Venezuela, Cuba, Bolívia, ou mesmo o nosso querido e sofrido Brasil.
É isso mesmo Armando. Não me canso de falar. A diferença entre Monarquia e republica é que a Monarquia prepara sucessores e a republica prepara os herdeiros.
ResponderExcluirComo o Diogo Mainard afirma na postagem a cima, "Estou saindo de mansinho", eu com a minha insignificância estou saindo também de fininho. Estou higienizando o Blog com coisas boas, história dos tempos e pessoas dignas e de conduta e caráter. O Brasil de Deodoro da Fonseca é um país de corruptos e picaretas.
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