Prazeres eram poucos, restavam pouco tempo para qualquer tipo de diversão infantil. Devido a essa falta de tempo para ser uma criança, Pedro começou a sentir prazer nos próprios estudos e conseguiu transformar aquele compromisso de ser um intelectual, em um grande prazer que o acompanhou pelo resto de sua vida.
A leitura, o conhecimento, as novidades, os poemas, a botânica, a filosofia, o Brasil... Suas grandes paixões que construíram o homem Pedro d’Alcântara.
Talvez sua grande fuga para esquecer tantas tragédias e tanta solidão.
Continua na próxima postagem.
Tentou ser recebido por Victor Hugo, mas o escritor e socialista francês era contra a qualquer tipo de monarquia e não o recebeu. Victor Hugo, por convicções ideológicas radicais, não queria contato com monarcas.
ResponderExcluirPorém Pedro não se deu por vencido. Foi a casa do escritor sem ser convidado, na hora do jantar, e o socialista não teve saída se não aceitar a visita.
Os dois viraram amigos íntimos, Victor Hugo confessou seu erro e preconceito a vários jornais franceses e ingleses da época.
Quando Pedro voltou ao Brasil, Victor Hugo o mandava cartas semanalmente devido a força da amizade que construíram em apenas 3 visitas físicas e este laço de carinho perpetuou por toda a vida.
Há uma continuidade moral QUE SEMPRE SE MANTEVE NOS DESCENDENTES DE DOM PEDRO II, após a morte deste. E essa continuidade é mantida até aos dias atuais: os membros da Família Imperial Brasileira, nas gerações que se seguiram a Dom Pedro II, sempre conservaram a fidelidade a sua missão histórica. Que missão é essa? Servir ao Brasil desinteressadamente e servir de modelo moral para todas as famílias brasileiras.
ResponderExcluirNo exílio (o mais longo que uma família brasileira já sofreu: de 1889 até 1945, mais de 50 anos) desde Dom Pedro II, passando pela Princesa Isabel, pelo Príncipe Dom Pedro Henrique até chegar ao filho deste, o atual Chefe da Casa Imperial – Dom Luiz de Orleans e Bragança – todos eles, sem exceção, sempre deram notórias manifestações de arraigado amor ao Brasil, no cumprimento dos deveres de sucessores do Trono Brasileiro.
Todos eles viveram modestamente depois que sua família foi expulsa do Brasil e tiveram seus bens particulares confiscados pelos republicanos. Ainda hoje lutam para receber de volta a antiga residência da Princesa Isabel (o Palácio Guanabara, confiscado pelo governo do Estado do Rio de Janeiro) construído com recursos particulares do Conde D’Eu, esposo da Princesa. Todos eles viveram de um trabalho honesto e sem depender de um centavo do Tesouro da República. Todos deram (e continuam dando) exemplo de verdadeiro patriotismo, fina educação, linguagem moderada e elevada, preparo intelectual e prática de exemplar e verdadeiros católicos. Uma família notável: ordeira, honesta, preparada para o papel que lhe reserva o futuro da nossa querida e sofrida pátria.
Assim os monarcas preparavam os sucessores, enquanto os republicanos preparam os herdeiros.
ResponderExcluirComentário de 17-97-2022 em face do recente falecimento do Príncipe Dom Luiz, assumiu a Chefia da Casa Imperial do Brasil, seu irmão Dom Bertrand de Orleans e Bragança, sucessor imediato na ordem dinastica. Como Príncipe Imperial do Brasil (2⁰ sucessor imediato) assumiu o Príncipe Dom Antônio. Em terceiro lugar, como Príncipe do Grão Pará, assumiu Dom Rafael de Orleans e Bragança.
ResponderExcluirAo invés de caras eleições republicanas, nas monarquias a sucessão é rápida, sem custos e sem eleições fraudadas.
ResponderExcluirPrezado Armando Rafael - Muito bom saber que Dom Bertrand de Orleans e Bragança, é sucessor imediato na ordem dinástica.
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