Jair Bolsonaro, quanta decepção - Por Antônio Morais.

Na eleição para o primeiro mandato do Lula eu não procurei saber quem era Lula, quais suas intenções, se falava a verdade ou mentia. Pra mim bastava o desgoverno corrupto e seboso do Fernando Henrique Cardoso, suas fraudes como a implantação da reeleição comprada com dinheiro publico e outras egocentricidades bastavam para justificar o meu voto contra.

Logo que o Lula montou o ministério vi qual era a verdadeira intenção do Pajé. Mas, estava sem jeito. Foram 16 anos fazendo criticas ao governo petista baseado em mentiras, enganação e ludibrio. Para não perder tempo basta citar o "Mensalão, o Petrolão e, por fim a cadeia".

Chegou a vez do deputado Jair Bolsonaro, procedi do mesmo jeito, não procurei saber quem era, se tinha filhos, se eram honestos. Votei e passei a confiar no presidente. 

Bolsonaro montou um ministério razoavelmente bom. Na minha avaliação dois nomes se destacavam pelo conhecimento que tínhamos de suas atividades, o general Santos Cruz para a secretaria de governo e Sérgio Moro para o Ministério Justiça.

Os filhos, os meninos traquinas de Bolsonaro começaram a enviar recados com  pedidos de empregos para os pelegos amigos. Santos Cruz não trouxe o Fabrício Queiros nem outros milicianos para dentro do Palácio do Governo. Por essa razão foi demitido e levou junto com ele a metade da credibilidade do presidente Bolsonaro.

Novamente os filhos encrencados levaram o presidente mudar as ideias de campanha que o elegeram : Combate a corrupção e a imoralidade no trato ilibado da coisa pública. 

Chegou a vez do Ministro Sérgio Moro ser demitido, e, levar na mala a outra metade da credibilidade do presidente. O governo ficou deserdado  de honra e decência.

Resta ao presidente, enterrar suas propostas de campanha de vez - Rateando a pátria com o Centrão, Roberto Jefferson, Valdemar Costa Neto, Gilberto Kassab e toda cambada que dividiram os escândalos nos governos Lula, Dilma e Temer.

Bolsonaro, quanta decepção.