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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 1 de agosto de 2022

NEM UMA COISA NEM OUTRA - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

 

A reclamação é geral pela falta de maior qualidade no futebol brasileiro.

Os times são massacrados por um calendário asfixiante, ainda mais em ano de Copa do Mundo.

Assistimos um verdadeiro campeonato de cãibras e contusões mais sérias.

O Brasileirão transformado em competição de resistência, em prejuízo do encanto que o futebol deve proporcionar.

A mídia esportiva não fala de outra coisa, senão sobre esse cenário, principalmente quando os times se fecham em esquemas defensivistas.

Mas, vejam bem. Quando assistíamos um jogo de intensa trocação (futebol de "lá e cá"), o comentarista da TV tratou de definí-lo como pelada divertida.

Então, fica difícil de saber o que esses "entendidos" desejam com suas análises.

Se o jogo aberto e franco é uma pelada e futebol defensivo e tedioso, qual seria a solução?

Sinceramente, como  definiríamos um futebol que não é uma coisa nem outra?

É preciso estudar bem e profundamente o assunto, na busca de um meio-termo.

Durma-se, com uma zoada dessa.

2 comentários:

  1. O Calendário é muito complicado mesmo. Mas eu me lembro de uma época que o Santos e o Botafogo, para citar apenas esses, jogavam três ou quatro vezes por semana e não tinha essa choradeira. Os atletas tinham o porte físico maior, um potencial moral diferente. Hoje um jogador joga na europa no domingo, pega o jato particular para o Brasil enfia-se na farra, bebida, mulher e sabe-se lá o que mais, volta para jogar no domingo e diz que está cansado.

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  2. Não havia essa historia de calendário para Djalma Santos, Beline, Zito, Pelé, Zagalo, Didi e tantos outros. Agora eu digo como Noventa, um chapeado renomado de Crato : "Isso é conversa de malandro".

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