O fim da escravidão no Brasil completou 132 anos em 13 de maio deste ano. Em 1888, a princesa Isabel, filha do imperador do Brasil Pedro II, assinou a Lei Áurea, decretando a abolição - sem nenhuma medida de compensação ou apoio aos ex-escravos.
A decisão veio após mais de três séculos de escravidão, que resultaram em 4,9 milhões de africanos traficados para o Brasil, sendo que mais de 600 mil morreram no caminho.
Mas a abolição no Brasil está longe de ter sido uma benevolência da monarquia. Na verdade, foi resultado de diversos fatores, entre eles, o crescimento do movimento abolicionista na década de 1880, cuja força não podia mais ser contida.
Entre as formas de resistência, estavam grandes embates parlamentares, manifestações artísticas, até revoltas e fugas massivas de escravos, que a polícia e o Exército não conseguiam - e, a partir de certo ponto, não queriam - reprimir. Em 1884, quatro anos antes do Brasil, os Estados do Ceará e do Amazonas acabaram com a escravidão, dando ainda mais força para o movimento.
A disputa continuou no pós-libertação, para que novas políticas fossem criadas destinando terras e indenizações aos ex-escravos - o que nunca ocorreu.
É certo que a Monarquia era totalmente contra a escravidão. É sabido que a principal causa da queda do império foi a libertação dos escravos. Farei a segui seis postagens falando um pouco dos ilustrados na foto da postagem para o conhecimento público de suas lutas. Siga o Blog e veja.
ResponderExcluirO “13 de Maio” continua sendo uma das nossas maiores datas cívicas, ao lado do “7 de Setembro”, do “12 de Outubro” (Dia de Nossa Senhora Aparecida)... Só nunca conseguiram foi induzir o povo a festejar o “15 de Novembro” data do golpe militar que implantou a república no Brasil. Mas isso é outra história....
ResponderExcluirNo dia 13 de maio de 1888, há 132 anos, A Princesa Regente, Dona Isabel (a primeira mulher a governar o Brasil. Os que dizem que foi Dilma Rousseff, não conhecem a nossa história), pois bem a Princesa Isabel tomou da pena de ouro que lhe oferecera a subscrição popular — uma das três que surgiram na ocasião — para assinar a Lei nº. 3.353, por meio da qual o instituto jurídico da escravidão estava para sempre abolido do Brasil.
Muito além de seus dois singelos artigos, a Lei Áurea trouxe equiparação legal a todos os brasileiros, cessando a distinção ignominiosa de cor e raça. No árido caminho que trilha a cidadania brasileira, como aponta o Prof. José Murilo de Carvalho, foi um dos passos mais flamejantes. O documento fazia nascer, simbolicamente, uma nação que, até então, inexistia. A nação em que pretos, brancos, índios, eram todos igualmente brasileiros. Como sempre lembra o Prof. Eduardo Silva, era o “mundo de ponta-cabeça”. A díade senhor-escravo havia sido extinta no Direito brasileiro.
Por remir o Brasil de seus quase quatro séculos de cativeiro, de tráfico transatlântico e de barbárie escravista, a Princesa Imperial Regente D. Isabel, futura imperatriz, seria banida do Brasil no ano seguinte. Seu reinado foi abortado e, com ele, tudo o que significaria para o Brasil esvaeceu. No exílio, durante trinta e dois anos, a única mulher brasileira que nos governou no século XIX somente pôde reinar entre aqueles que a cercavam na França, ou no coração dos que amargavam o sofrimento pela distância dela, aqui no Brasil, mormente os antigos escravizados e seus descendentes — que na Primeira República encontravam somente desprezo e rechaço por parte das novas autoridades republicanas....
Vá no seu rítimo, não se afobe, não acelere, não exagere, apenas vá no seu tempo.
ResponderExcluirNinguém é melhor do que ninguém.
Mas, alguns se destacam pelo caráter e outros pela falta dele. Os monarquistas estão entre os primeiros.