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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 2 de maio de 2020

VÁRZEA DA CONCEIÇÃO - Por Wilton Bezerra.


Esta é a minúscula estação da RVC (depois, RFFSA) em Várzea da Conceição, distrito do municipio de Cedro, onde meu pai, Francisco Martins, chegou para trabalhar e casar com a minha mãe, Deusdedith Bezerra, no final dos anos 1940. 

Vivemos nesse lugar, quando crianças, momentos de muitas felicidades, ao lado de nossa avó, "mãe do Ito", assim chamada por dispensar maior cuidado e carinho ao meu irmão mais velho Ítalo. Os tios e primos completavam a moldura familiar feliz. 

Foi, nesta Várzea bucólica, que os meus pais me tramaram, nove meses antes do dia 29 de setembro de 1948, data da minha estréia no mundo. 

Vendo o filme "Sérgio", na Netflix, uma frase dita pelo diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Melo, me lembrou o lugar onde nasci: "Eu quero cair do céu, como se chuva fosse. E permanecer, para sempre, no lugar ao qual pertenço"

2 comentários:

  1. Prezado Wilton Bezerra - Nesta pequena estação de Várzea da Conceição Waldefrance Correia saía de Várzea-Alegre para devolver os filmes rodados e trazer os a ser apresentados no Cine Alvorada. Detalhe, meio de transporte uma bicicleta.

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