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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Como as “políticas educacionais” do Ministério da Educação deturparam a verdadeira História do Brasil durante 100 anos (1889–1990) – por Armando Lopes Rafael

 

   Teve razão o prof. Paulo Napoleão Nogueira da Silva, ex-professor de Direito Constitucional na Universidade Estadual Paulista quando escreveu:

"Nos cem anos durante os quais vigorou a proibição de sequer falar-se em monarquia, o País foi programaticamente induzido (as palavras programaticamente induzido vêm grifadas no artigo) a esquecê-la. Diretrizes governamentais de todos os tipos, explícitas ou dissimuladas, foram adotadas nesse sentido. Substituíram Dom Pedro I por José Bonifácio, na iconografia oficial da Independência, mas a figura do Patriarca não calou fundo, além do que ele próprio era um defensor da Monarquia. Então o papel de Tiradentes – relevante no processo de formação e conscientização da nacionalidade, e sem dúvida glorioso, foi enfatizado e realçado a um grau nem sempre compatível com a realidade histórica. Ainda e sempre, para esconder ou minimizar o papel de Pedro I – um monarca –- no processo da Independência.

    Desde os primeiros dias da República os autores dos livros didáticos para os cursos primário e secundário, segundo critério de orientação e exigências do Ministério da Educação, passaram a só estampar o retrato de Pedro II com as longas barbas e o aspecto cansado dos seus últimos anos de vida, para associar à Monarquia a imagem de velhice, decrepitude e coisa antiga. Esses mesmos livros tratavam, e ainda hoje tratam, de evidenciar as glórias da proclamação da República, o heroísmo de Deodoro e o idealismo dos seus companheiros, como se tivessem participado de uma feroz batalha em prol da liberdade”.

    A partir da Constituição de 1988 – a sétima promulgada no período republicano, o que dá uma média de 1 Constituição a cada 14 anos – permitiu-se aos historiadores não filiados a partidos da esquerda troglodita pudessem apresentar sua versão da história. Dentre eles, o Prof. Dr. Armando Alexandre dos Santos, autor de 64 livros, cujas obras já ultrapassam 1 milhão e 400 mil exemplares publicados, professor do mestrado na Universidade do Sul de Santa Catarina–UNISUL que declarou:

 “A monarquia, longe de ser uma forma de governo arcaica e ultrapassada é moderníssima e de grande maleabilidade. Muitos a criticam por puro preconceito ou por desconhecimento, mas ela é, ao meu ver, um caminho viável para o Brasil atual. Pode parecer um sonho, mas, como escreveu Fernando Pessoa, “Deus quer, o homem sonha e a obra nasce”. Por outro lado, se a monarquia parece um sonho, a república que temos no Brasil, sem dúvida, é um pesadelo”.

     Sim, ainda existem doutores de universidades que não são marxistas!

Um comentário:

  1. O Brasil teve nas duas últimas décadas dois analfabetos na presidência Lula e Dilma. Além de analfabetos desonestos, ladrões que se cercaram de bandidos por todo lado. Bolsonaro está dando sequência a essa prática de governar. Não se pode esperar nada em favor da educação quando se é governado por analfabetos. Suas prioridades são outras.

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