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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 7 de setembro de 2021

"É preciso chamar os fatos pelos nomes" - Por O Antagonista.

O ex-governador do Espírito Santo Paulo Hartung escreveu neste 7 de Setembro que "a democracia está sob ataque" no Brasil.

Neste 7 de Setembro, Paulo Hartung, ex-governador do Espírito Santo e entusiasta da chamada terceira via, escreveu no Estadão que “a democracia está sob ataque”.

Para que os dias não se guiem por ilusões ou enganos, é preciso chamar os fatos pelos nomes que realmente os definem. Os atentados à vida democrática tornaram-se uma marca destes tempos tão inacreditáveis. Ter essa consciência é crucial para a impositiva agenda dos defensores das liberdades e garantias humanísticas, civis, políticas e cidadãs, conquistas também essenciais ao alcance e à manutenção da prosperidade sustentável e compartilhada.

Hartung acrescentou que, no que ele chamou de “autoritarismo contemporâneo”, “não se toma o poder com golpes súbitos, nem se implodem as instituições simplesmente cerrando-lhes as portas, prendendo e exilando”.

Ascende-se ao poder por meio de eleições e, mantendo-se a aparência de realidade democrática, perpetra-se um desmonte da democracia ‘por dentro dela’, usurpando-a muitas vezes com o insistente uso abusivo dos seus próprios mecanismos. 

Ou seja, além da tragédia da pandemia do novo coronavírus, padecemos de um ataque pandêmico à democracia – e, como no caso sanitário, com peculiar gravidade em nosso país.

Um comentário:

  1. O Brasil vai as ruas. Não se sabe, ao certo, com que finalidade e o que comemorar!

    Pode ser o aumento da pobreza, da fome, do desemprego, da gasolina, do gás de cozinha, a crise energética, da desordem, das mansões ou da impunidade do presidente e da família dele?

    Há motivos também, se quiser, para pisotear 580.000 mil mortes e felicitar um presidente avesso a todas as éticas.

    É isso que o Brasil fanatizado vai fazer nas ruas neste 7 de Setembro.

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