O fim iminente de Jair Bolsonaro deflagrou a “corrida por uma boquinha”, diz o Estadão, em editorial.
“Com a consolidação do resultado das pesquisas eleitorais, a tendência é que o mundo político em Brasília antecipe o fenômeno do ‘café frio’, expressão que descreve os últimos meses de mandato de um presidente, quando ninguém mais procura o mandatário e nem os garçons se esforçam para agradar-lhe.
Mas enquanto o café estiver morno, aqueles que tiveram o nome associado à gestão bolsonarista tentarão avançar sobre a estrutura do Executivo com tanto ou mais apetite que seus antecessores para garantir os últimos nacos de poder.
Em seguida, passarão a trabalhar com afinco para se desvincular da tragédia que foi a administração de Bolsonaro e se colocarão como técnicos a serviço do país”.
O roteiro para os próximos meses é esse mesmo: café morno, café frio e abandono. Enquanto isso, a urubuzada vai se encarregar de devorar a carne podre do bolsonarismo.
O Centrão foi idealizado pelo deputado paulista Roberto Cardoso Alves na constituinte. Tudo que torna o pais ingovernável é coisa do Centrão. Depois da constituinte todo presidente que confiou mo Centrão se deu mal, se destruiu. Dois foram afastados e os outros quando chegou a época da eleição foram rejeitados. Mas, os presdentes não entendem essa assertiva. O atual dizia que não ia privilegiar o Centrão acabou entregando o governo ao Centrão e jogando fora qualquer possibilidade de reeleição.
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