Páginas


"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

O café frio da urubuzada bolsonarista - Diogo Mainardi.

 


O fim iminente de Jair Bolsonaro deflagrou a “corrida por uma boquinha”, diz o Estadão, em editorial.

“Com a consolidação do resultado das pesquisas eleitorais, a tendência é que o mundo político em Brasília antecipe o fenômeno do ‘café frio’, expressão que descreve os últimos meses de mandato de um presidente, quando ninguém mais procura o mandatário e nem os garçons se esforçam para agradar-lhe. 

Mas enquanto o café estiver morno, aqueles que tiveram o nome associado à gestão bolsonarista tentarão avançar sobre a estrutura do Executivo com tanto ou mais apetite que seus antecessores para garantir os últimos nacos de poder. 

Em seguida, passarão a trabalhar com afinco para se desvincular da tragédia que foi a administração de Bolsonaro e se colocarão como técnicos a serviço do país”.

O roteiro para os próximos meses é esse mesmo: café morno, café frio e abandono. Enquanto isso, a urubuzada vai se encarregar de devorar a carne podre do bolsonarismo.

Um comentário:

  1. O Centrão foi idealizado pelo deputado paulista Roberto Cardoso Alves na constituinte. Tudo que torna o pais ingovernável é coisa do Centrão. Depois da constituinte todo presidente que confiou mo Centrão se deu mal, se destruiu. Dois foram afastados e os outros quando chegou a época da eleição foram rejeitados. Mas, os presdentes não entendem essa assertiva. O atual dizia que não ia privilegiar o Centrão acabou entregando o governo ao Centrão e jogando fora qualquer possibilidade de reeleição.

    ResponderExcluir