O amadorismo de Sergio Moro e de seus aliados virou alvo de chacota na imprensa lulista, nas redes sociais bolsonaristas, nos covis valdemaristas, nas catacumbas do STF.
ACM Neto, por exemplo, conta com isso para expulsar Moro da União Brasil e cassar sua candidatura.
Diz a Folha de S. Paulo:
“Os ex-DEM confiam que o amadorismo dos integrantes do PSL será fatal para sustentar Moro no partido.”
Os profissionais – e o carlismo demonstra seu profissionalismo há praticamente seis décadas – querem aniquilar Moro e todos os seus apoiadores, portanto. Já fizeram isso num partido nanico, como o Podemos, e devem repetir agora, tomando a União Brasil de Luciano Bivar.
Mas a questão é muito maior do que essa. O plano dos profissionais vem sendo executado há mais de dois anos: destruir a Lava Jato, sugar Jair Bolsonaro até o fim do mandato e entregar o Palácio do Planalto a Lula. Para garantir o sucesso desse plano, não foram eliminados apenas os amadores, mas também outros profissionais. Gilberto Kassab, apesar de seu extenso currículo, não se saiu melhor do que Moro. Nem Michel Temer, ou Ciro Gomes, ou Paulo Hartung, ou João Doria, ou Eduardo Leite.
Quebraram a cara todos aqueles que, por um motivo ou por outro, tentaram se intrometer no plano original, que exclui terminantemente a possibilidade de um terceiro nome na disputa presidencial.
O Brasil vive a fantasia de que há dois polos contrapostos. A realidade é ainda mais perversa: só há um, gerido pelos profissionais. E o eleitorado, prostrado, acabou se rendendo ao assédio dessa gente. Por enquanto.
O nanico da Bahia tem um presente tão nefasto quanto é o passado do avô. Ele vai ao STF porque o Gilmar Mendes deve ter orientado como desafeto do Moro e do que ainda resta de justo e correto no Brasil.
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