As saídas de bola com passes curtos entre zagueiros chegaram a ser chamadas pejorativamente de "saidinhas do Diniz".
Os "entendidos" pareciam não saber que essa forma de iniciar a jogada, a partir dos zagueiros, e até dos goleiros, era praticada na Europa com desenvoltura.
Com o fim do chutão, da ligação direta, dos tiros de meta para que a bola seja dividida na frente, nenhum time quer desperdiçar a posse dela, que se inicia com a defesa.
Desde os tempos em que treinava o Oeste, Fernando Diniz procurava imprimir essa ação aos seus times.
Era taxado de treinador cheio de "preciosismos'', por uma prática que todos os times, hoje, usam no futebol moderno.
Já abordamos, em comentário passado, que falta aos jogadores de base treino de fundamentos básicos, onde o passe está inserido.
Daí, o desequilíbrio dos defensores, quando trocam passes em espaços curtos, pressionados pelos adversários na saída de bola.
Os treinadores de estilo autoral sofrem no futebol brasileiro por uma razão bastante conhecida: a cartolagem não quer saber de inovações. A ela só interessam resultados.
Fernando Diniz está novamente empregado. Foi contratado pelo Fluminense.
Certamente, lhe faltarão jogadores que executem o que deseja.
Essa sua bela postagem me fez lembrar um jogo entre o sitio Roçado de Dentro e o sitio Sanharol, em Várzea-Alegre.
ResponderExcluirO goleiro batia o tiro de meta a bola ia direto para o outro goleiro. Esse devolvia a bola com outro tiro de meta. A bola sempre no ar de uma area para a outra.
Foi quando Antônio André no meio campo, vendo a pelota indo e voltando nas alturas, perguntou para Pedro Sousa : Compadre Pedo pra que lado é que nós estamos botando mesmo.