O Imperador do Brasil, Dom Pedro I (que também foi o Rei Dom Pedro IV de Portugal) deixou seu coração, em testamento, à cidade de Porto, em reconhecimento ao apoio que recebeu do povo daquela cidade, na Guerra Civil Portuguesa, que travou contra o irmão, o Rei Dom Miguel I de Portugal, para devolver o Trono à Soberana legítima, sua filha, a Rainha Dona Maria II de Portugal. Desde 1972, ano do Sesquicentenário da Independência do Brasil, o corpo do Imperador repousa na Cripta Imperial sob o Monumento à Independência do Brasil, em São Paulo. Permanece em Portugal apenas o coração do Imperador Dom Pedro I, guardado na igreja de Nossa Senhora da Lapa, de Porto.
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A Agência Brasil, órgão do Governo Federal, confirmou a boa notícia: “Portugal vai mandar ao Brasil uma relíquia de 187 anos, como parte das comemorações do bicentenário da nossa independência. A notícia sobre o translado do coração de Dom Pedro I foi divulgada na página oficial da Câmara do Porto, após uma perícia do Instituto de Medicina Legal. A equipe contou com peritos das áreas de anatomia, medicina legal, genética e biologia forense, além de especialistas, docentes e investigadores de importantes faculdades de medicina da cidade portuguesa”.
“O transporte ficará a cargo da Força Aérea Brasileira e será acompanhado pelo presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, que deu alguns detalhes do processo, como a necessidade de um ambiente pressurizado, para o transporte e também a exigência de um compromisso de estado entre os dois países irmãos. As comemorações do bicentenário da independência do Brasil vão ocorrer ao longo do mês de setembro e contarão com a presença do Presidente de Portugal Marcelo Rebelo de Sousa”.
“Primeiro imperador do país, Dom Pedro I declarou a independência do Brasil em 1822. Já em 1831, ele abdicou do trono em favor do filho, Pedro II, e retornou para Portugal, onde morreu três anos depois”.
Postado por Armando Lopes Rafael
Um coração preservado como deveria ter sido preservada a Monarquia. Infelizmente o Brasil paga caro pelo ato desastroso de Deodoro da Fonseca.
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