Foram 49 anos, três meses e 22 dias, quase meio século. Ele assumiu o poder quando tinha menos de quinze anos de idade durante uma fase turbulenta na vida nacional quando o Rio Grande do Sul era uma república independente, o Maranhão enfrentava a revolta da Balaiada, a sangrenta guerra da Cabanagem no Pará mal tinha acabado, e a Inglaterra ameaçava o país com uma retaliação pelo tráfego de escravos.
Ele foi deposto e exilado aos 65 anos de idade, deixando uma nação consolidada, tendo abolido o comércio de escravos e tendo estabelecido as fundações de um sistema representativo, graças a eleições ininterruptas e grande liberdade de imprensa.
Pela longevidade de seu governo e as transformações que ocorreram ao longo de seu curso, nenhum outro Chefe de Estado marcou mais profundamente a história da nação"
Pena que existia também naqueles velhos tempos um Deodoro da Fonseca para depor um sistema de governo decente e implantar outro que ao longo do tempo foi apodrecendo até chegar no que está a vistas a olho nu. A degradação de uma nação, de um povo. Não se sabe quem é pior quem governa ou quem é governado.
ResponderExcluirAntônio Morais vem pesquisando e fazendo excelente trabalho de resgate do período monárquico brasileiro. Parabéns.
ResponderExcluirRealmente, ao tempo que exerceu o poder, o Imperador Dom Pedro II marcou de forma definitiva a história do Brasil, no que diz respeito ao progresso, seriedade, honestidade e competência na arte de governar. Nosso melhor administrador público em toda a existência do Brasil.
ResponderExcluirImagine se um político atual tivesse condição de passar 49 anos o poder o quanto ele roubaria.
ResponderExcluirPrezado amigo Antônio Gonçalo : A história sustenta que ainda na monarquia foi a presentado ao Dom Pedro II um projeto que propunha dividir o estado do Pará em dois. O imperador pediu a opinião do seu conselheiro José Bonifácio de Andrada e Silva que respondeu - Majestade é mais fácil fiscalizar um ladrão do que dois!
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