Viver é muito perigoso. Mas viver no limite da irresponsabilidade é muito mais. Há quem goste. Soa como um desafio.
Lula é um sobrevivente, cuidado com sobreviventes. Acham-se capazes de tudo.
Sobreviveu à seca no Nordeste, à miséria em São Paulo, aos riscos da vida sindical na ditadura de 64, e a três derrotas seguidas para presidente.
O candidato antes favorável à limitação do direito de propriedade privada, ao aborto e à estatização dos bancos, virou o "Lulinha Paz e Amor" e, afinal, elegeu-se.
Um dos segredos do seu sucesso: a falta de princípios. Lula por ele: “Sou uma metamorfose ambulante”. Lula por Hélio Bicudo, fundador do PT: “Ele só está em busca de vantagem para ele e para sua família”.
Lula escapou depois de se dizer traído pelos mensaleiros e entregar a cabeça de José Dirceu.
Lula não vê nada de mais em ter informado ao Exército, ao completar 18 anos, que media dois centímetros a mais do que media. Não se conforma em ter menos de um metro e setenta.
Nem vê nada demais no fato do seu filho mais velho ter enriquecido enquanto ele presidia o país. Lula entrou pobre num pais rico e saiu rico de um pais pobre.
Lula considera natural ter enriquecido prestando serviços a empresários, e de nessa condição aspirar a um novo mandato de presidente.
Ilegal não seria. Seria simplesmente imoral.
A cara do Cara diz tudo. É a cara de um rato de esgoto.
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