Nossos pais não morrem.
Permanecem invisíveis entre nós, dentro de casa.
É fácil perceber isso, basta observar um pouco.
Na forma de falar e andar de um filho.
No jeito de arrumar as coisas, de uma filha.
Na caligrafia de um neto e no temperamento dos vários desdobramentos celulares.
Eu e outros irmãos "puxamos" ao meu pai, Francisco Martins.
Apesar de algumas atitudes intempestivas, tinha um jeito peculiar de parar para refletir.
Já para as mulheres (nem todas) minha mãe Dona Deusdideth, ficou o jeito de cuidar da casa e dos outros.
Uma eterna preocupação com a alimentação, em primeiro lugar.
Outra coisa: o esforço para ter todos por perto. Hábito mantido pelos descendentes.
Que bom que seja assim. Principalmente, quando são bons os gestos herdados.
Crônica de bela feitura, de razoabilidade ímpar, a mais pura verdade. E, de leitura agradável e prazerosa.
ResponderExcluirCrônica da vida real...
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