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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 18 de agosto de 2022

OS PAIS NÃO MORREM - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

Nossos pais não morrem.

Permanecem invisíveis entre nós, dentro de casa.

É fácil perceber isso, basta observar um pouco.

Na forma de falar e andar de um filho.

No jeito de arrumar as coisas, de uma filha.

Na caligrafia de um neto e no temperamento dos vários desdobramentos celulares.

Eu e outros irmãos "puxamos" ao meu pai, Francisco Martins.

Apesar de algumas atitudes intempestivas, tinha um jeito peculiar de parar para refletir.

Já para as mulheres (nem todas) minha mãe Dona Deusdideth, ficou o jeito de cuidar da casa e dos outros.

Uma eterna preocupação com a alimentação, em primeiro lugar.

Outra coisa: o esforço para ter todos por perto. Hábito mantido pelos descendentes.

Que bom que seja assim. Principalmente, quando são bons os gestos herdados.

2 comentários:

  1. Crônica de bela feitura, de razoabilidade ímpar, a mais pura verdade. E, de leitura agradável e prazerosa.

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