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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 16 de setembro de 2022

POR FALAR EM PRECONCEITO NO FUTEBOL - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

Para os que acham o Brasil um exemplo de harmonia racial, cabem as considerações feitas nesse comentário.

Ressalte-se que atos racistas têm se espalhado por todo Mundo, como uma epidemia.

Não é privilégio do nosso País varonil.

Mas, é da província que estamos tratando.

É raro encontrar negros  como treinadores de equipes do futebol brasileiro. Isso sempre se soube.

Vou mais além, identificando outro detalhe que diz respeito a treinador.

Exige-se do técnico três coisas: postura, pose de treinador e, não duvidem, "boa aparência."

Ao jogador, é permitido ser informal, popular, etc, etc. Ao treinador, não.

Estico mais o estilingue: a cor tem muito a ver como “ponto favorável”.

Se tiver nascido no Nordeste, aí, complica. Fica fora dos padrões exigidos. Não tenham dúvidas.

Não me venham com espanto diante dessas constatações.

Quem bebeu preconceito na mamadeira sabe do que estou falando.

Um comentário:

  1. Eu não sou e nunca fui racista nem serei. Acho que a solução está no exemplo do Daniel Alves. Jogaram uma banana pra ele, ele apanhou descascou e comeu.

    Enquanto fizerem caso desse tipo de ofensa elas vão acontecer. É como o apelido, se achar ruim o bicho pega.

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