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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 12 de novembro de 2022

A TEMPESTADE QUE REBAIXOU O CEARÁ - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

 

Escrever sobre a queda de um clube é o pior momento para um cronista esportivo.

Torna-se imperioso controlar a tentação de tripudiar.

O que rebaixou o Ceará foi o que chamamos de tempestade perfeita. Da acomodação à incompetência nas contratações.

O que se depreende de um zelo exclusivo com a manutenção da saúde financeira e administrativa do clube.

Acontece que no futebol os resultados  dentro de campo são os objetivos principais da torcida e de quem dirige.

Lamentável que certas jovens mentes dão sinais de envelhecimento antes do tempo.

Não se capturou a importância de permanecer na primeira divisão como a maior conquista.

O comando alvinegro não se tocou de que não existe zona de conforto em futebol.

Ninguém chancela um time que acumula fracassos. Esses se deram em quase tudo que o alvinegro disputou. Do estadual ao regional, até chegar no nacional.

Certamente que o presidente Robinson de Castro calculou mal suas ações e não teve uma boa assessoria.

Agora, é encarar um recomeço muito difícil, a partir de uma redução drástica de investimentos pela queda brutal de arrecadação.

Por já ter figurado na segunda divisão, o Ceará sabe o peso que o retrocesso tem.

Um comentário:

  1. Eu sempre admirei o tamanho e a importância que o futebol cearense tinha, no momento, no cenário nacional. Um estado nordestino com dois clubes na elite! Superar a Bahia e Pernambuco com as suas tradições!

    Mais dia, menos dia isso ia acontecer.

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