Um logradouro, coberto de oitizeiros, árvores frondosas que atraem não só os pássaros, como as pessoas que buscam a paz e a harmonia que reinam no lugar.
Ali contemplando a Sé Catedral e os monumentos erigidos em homenagens aos antigos bispos do Crato, a saudade do Crato antigo, da inocência, da festa da padroeira, da passagem e encontro diário com as estudantes do Colégio Santa Tereza de Jesus, com suas saias vermelhas, blusas e meias brancas.
Na praça antiga via-se o monumento a Nossa Senhora da Assunção, construído pelo então vigário da Sé Catedral, Mons. Rubens Gondim Lóssio e, em local de destaque, o busto de Dom Quintino, primeiro bispo do Crato.
Hoje, a praça está mudada. destruíram-se os monumentos de inestimável valor histórico, mutilaram-se prédios e ruas, como a rua Dr. Miguel Lima Verde onde, nos remotos tempos, existia um prédio revestido de azulejos portugueses, da era colonial.
No centro da Praça da Sé, como exigência de uma época mais moderna, construiu-se um coreto que, na verdade, não serve para nada. apenas um monumento frio, sem nenhum utilidade.
É bom, saudável, olhar para o passado, relembras as praças do Crato, mergulhar no tempo e sentir saudades de um mundo florido, onde a vida borbulhava cheia de amor, e esperança.
Francisco Pedro de Oliveira.
Passar na Praça da Sé e ver uma placa com os dizeres : "Eu amo o Crato" me causa náuseas.
ResponderExcluirpergunto : De meio século para cá algum politico amou o Crato!