Foi no jogo Internacional x Caxias, pelo campeonato gaúcho.
Na conflito gerado pela torcida, um torcedor invadiu o campo com uma criança no colo e agrediu um jogador.
Meteu-se em uma zona perigosa, onde se distribuía socos e pontapés “esquecido” de que conduzia o seu filho.
Um homem só pode estar transtornado para agir dessa maneira.
Uma forma de deteriorar o ato de torcer. Menos grave, claro, do que se matar a pauladas um torcedor como aconteceu em nosso Estado.
Já comentei, nesse espaço, sobre a relação dos torcedores com o clube, o futebol.
Quando isso se transforma em uma enfermidade, a situação torna-se muito mais grave do que se imagina.
Não há de nossa parte nenhum exagero em dizer que a nossa sociedade está doente. Não se pode naturalizar esses acontecimentos.
De difícil solução, reconhecemos. Pelas repetições e, também, o gozo pela violência que toma conta do ser humano.
Zózimo Barroso do Amaral, jornalista, cunhou a frase: "Nas arquibancadas do Maracanã, o mais fino gentleman se torna o mais sórdido canalha". Vôte!
A violência alimentada pela impunidade chegou a limites inimagináveis.
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