A crônica perde muito de sua essência e leveza quando aborda assuntos políticos. A garapa azeda.
Já coloquei no banco de suplentes muitos cronistas que aprecio ler, por esse motivo.
Nas vezes em que focalizei assuntos políticos, fui esculachado e aconselhado a escrever sobre futebol.
Mas, há momentos em que a gente não se segura com a "maravilha de cenário".
Mesmo porque, como afirmou Joe Louis: "Você pode fugir, mas não pode se esconder".
Se esconder de uma realidade em que a marginalidade é enorme, a exclusão social flagrante e o crescimento baixo, expondo milhões de desempregados.
Retornamos ao mapa da fome. Crises que não têm sido parteiras de soluções.
Os políticos não descem do palanque. O ímpeto de vingança acomoda os abusos de poder.
Vivemos temerosos, diante da imensidão de nossa ignorância.
Vamos deixando tudo por isso mesmo, desaprendendo a formular a fraternidade.
Como diria Nelson Rodrigues: "Só os lorpas e pascácios ficam calados diante dessas realidades".
Prezado amigo Wilton. Enganam- se aqueles que dizem que não devemos falar em politica e religião. É por essa razão que os corruptos continuam no puder e os falsos pastores continuam a pregar.
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