Não suporto essa mania excessiva pela estatística. Se cai uma xícara no chão, põe-se na conta.
Disraeli, escritor e aristocrata inglês, destacou a estatística como uma mentira deslavada.
Querer, por exemplo, explicar futebol através dos números não tem o menor sentido.
A mídia esportiva incensa o fato de Neymar superar Pelé em gols marcados pela seleção brasileira.
Pergunto: qual a verdadeira relevância disso?
Por partes. Só os imbecis de carteirinha acham que Pelé é somente números.
O que prepondera não é, apenas, o fato de Pelé ter marcado tantos gols. E sim como ele os fez.
Assinalou gols de todo jeito. Foi celebrado até pelos que não marcou.
Outra coisa: que conquistas, verdadeiramente importantes da seleção brasileira contaram com os gols de Neymar?
Desta feita, a tara por números, estatísticas e comparações absurdas se destinam a colocar Pelé em bola dividida. Nem vem que não tem.
Vão lamber sabão, façam-me o favor.
De pleno acordo. Penso igualmente. Não retiro uma virgula. No dia que o Neymar tiver a humildade e o caráter do Pelé eu posso mudar de opinião. Por enquanto estou concordando com o Renê Simões.
ResponderExcluir20 ou 30 repórteres estrangeiros esperando Pelé na Vila Belmiro para entrevistá-lo. Terminava o treino todos os jogadores se recolhiam nos seus aposentos e Pelé colocava uma rede na frente da baliza e treinava a cobrança de faltas por 40 minutos ou mais. Quem faz isso hoje!
ResponderExcluir