Marco Aurélio Mello chamou a fala do presidente de "arroubo de retórica inconcebível", e Celso de Mello disse que a Constituição "não privilegia o sigilo"
Dois ex-ministros do Supremo Tribunal Federal vieram a público nesta terça-feira (5) rebater a esdrúxula declaração de Lula (PT) defendendo o voto secreto no STF —a sociedade, alegou o presidente, “não tem que saber” como votam os integrantes do tribunal.
Responsável pela criação da TV Justiça durante o período em que presidiu o Supremo, Marco Aurélio Mello (foto), que se aposentou em 2021, chamou a fala do presidente de “arroubo de retórica inconcebível”.
A conveniência é do Lula. Se o voto fosse secreta os brasileiros não teriam assistido os ministros Fux, Fachin, Carmen Lucia, Rosa Wenber e outros votarem contra dezenas de "Habeas Corpus" impetrados por Lula e, de uma hora para outra votarem a favor a mesma matéria. Não teriam visto a comemoração do Gilmar Mendes quando a Carmen Lucia aderiu a seu voto. Gilmar Mendes levantou-se da sua cadeira, foi até a poltrona da Carmen Lucia e deu um beijo na testa. O povo também não teria assistido as declarações dos ministros Joaquim Barbosa e Luiz Barroso a respeito do Gilmar Mendes.
ResponderExcluirHoje um Ministro do STF anulou todas as provas da lava jato e, ainda, disse que a prisão de Lula foi armação. O amor venceu! O Brasil se f*****.
ResponderExcluirTodo brasileiro sabe que o puder que esse ministro tem hoje é o mesmo que tinha na época da prisão. Porque não anulou na época.
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