No inicio da década de 60 do século passado, eu lá com os meus 08 anos, que idade mais bonita, comecei a torcer pelo Santos Futebol Clube.
Em 1963 a equipe já era bi-campião mundial de clubes.
Muitas vezes jogavam dia sim, dia não, quando juntavam as competições oficiais aos amistosos no exterior. Os atletas jogavam pelo bicho, gratificação por vitórias. Se exibiam pela decência e pelo caráter e não pela falta deles.
Foto do melhor ataque do mundo em todos os tempos : Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe.
Observe as fotos e verá que não tem tatuagens, cabelos envernizados e coloridos, são verdadeiros homens honestos e respeitadores da arte, da equipe e do pais.
O Santos detinha o melhor ataque do mundo em todos os tempos. Era normal 8 x 3 no River Playte da Argentina, 5 x 2 no Benfica de Portugal, 4 x 2 no Milan da Italia, e vai por aí a fora.
Só Pelé e Coutinho fizeram uma media de 3,78 gols por partida que jogaram juntos por 9 anos.
Ouvia-se pelo rádio a narração de Fiori Gigliot com comentarios de Mauro Pinheiro ou narração do Waldir Amaral com comentários de Rui Porto. Nada de mentiras ou enrolação. Narravam o que acontecia no campo.
Diferentemente, hoje em dia não temos narradores e comentaristas, temos torcedores ou o pior, profissionais comprados e vendidos para informar uma coisa que na verdade não é, falar bem e promover jogador que não passa de um tremendo perna de pau.
O futebol hoje se confunde muito com a politica : Não há quem saiba quem é mais corrupto. Deixei de torcer quando vi a corrupção desenfreada dos dirigentes e a anarquia criminosa dos torcedores travestidos de torcida organizada se matando nos estádios, praças e ruas.
Hoje em dia, nenhum segmento da vida tem tanto dinheiro a sua disposição como o futebol. O dinheiro que promove é o mesmo que degrada e apodrece.
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