"Ramiro era muito feio e todos os bonitões da cidade riam de sua feiúra. Descaradamente.
Até os que também eram feios riam de sua feiúra, tão feia que era.
Ele não se importava e seguia a vida, carregando bagagens na estação de trem, trabalhando como chapeado: era assim que se chamavam aqueles que transportavam malas, identificados por um número na chapa de bronze colada ao quepe : o seu era o 341.
Um dia Ramiro ganhou de um viajante um espelho encantado que refletia a alma das pessoas que nele se olhassem.
Ramiro olhou, viu-se e passou a rir da feiúra de todos os bonitões da cidade. Discretamente, sem que ninguém percebesse que estava rindo.
Como era feio aquele povo! Como era belo o Ramiro"!
Leia a postagem com atenção e reflita. O espelho encantado que mostrava a alma das pessoas, mostrava um Ramiro bonito. Diferentemente do que por fora parecia. A beleza não está na casca, está sim na índole, no caráter e na honradez, e, essas qualidades são abstratas e invizíveis.
ResponderExcluirO mundo seria bem melhor se cada um olhasse pra si mesmo pra sua alma antes de julgar a aparencia fisica ..
ResponderExcluirE isso mesmo kkķ
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