Foto de João de Pedrinho, vulgo João do Garrote na basílica de São Francisco no Canindé. Assim conhecido porque foi criado por suas tias Antonia e Menina no sitio Garrote.
O meu bisavô Pedro Alves de Morais, Pedrinho do Sanharol se casou duas vezes, com duas sobrinhas.
Do primeiro casamento com Maria Alves Bezerra, conhecida por Nenên, filha do seu irmão Manuel Leandro Bezerra nasceram três filhos : Manuel, José e o meu avô Antônio.
Estando no patamar da igreja de São Raimundo Nonato, no final da novena o fogueteiro soltou um fuguetão, e esse, ao invés de tomar o rumo do céu, variou na direção dos populares.
As vestes naquele tempo eram folgadas, e o artificio foi de encontro a altura dos seios de Nenên, penetrando entre o vestido e o corpo. O marido rasgou as vestimentas e retirou o fuguetão antes da explodir.
Mas, o publico viu sua esposa despida, nua. Nenên pegou uma depressão e em poucos dias foi a óbito.
Viúvo, Pedrinho Sanharol se casou novamente com outra sobrinha de nome Maria, filha de sua irmã Mariana de Morais Rego, com 13 anos de idade.
Faleceu no parto do filho João Alves de Morais, o muito conhecido João de Pedrinho do Sanharol.
João de Pedrinho foi criado pelas tias : Menina e Tônia do Garrote.
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