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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


domingo, 21 de janeiro de 2024

469 - Preciosidaders antigas de Várzea-Alegre - Por Antonio Morais.

Foto de João de Pedrinho, vulgo João do Garrote na basílica de São Francisco  no Canindé. Assim conhecido porque foi criado por suas tias Antonia e Menina no sitio Garrote.

O meu bisavô Pedro Alves de Morais, Pedrinho do Sanharol se casou duas vezes, com duas sobrinhas. 

Do primeiro casamento com Maria Alves Bezerra, conhecida por Nenên, filha do seu irmão Manuel Leandro Bezerra nasceram três filhos : Manuel, José e o meu avô Antônio.

Estando no patamar da igreja de São Raimundo Nonato, no final da novena o fogueteiro  soltou um fuguetão, e esse,  ao invés de  tomar o rumo do céu, variou na direção dos populares. 

As vestes naquele tempo eram  folgadas, e  o artificio  foi de encontro  a altura dos seios de Nenên, penetrando entre o vestido e o corpo. O marido rasgou as vestimentas e  retirou  o fuguetão antes da explodir.

Mas, o publico viu  sua esposa despida, nua. Nenên pegou uma depressão e em poucos dias foi a óbito.

Viúvo, Pedrinho Sanharol se casou novamente com outra sobrinha de nome Maria, filha de sua irmã Mariana de Morais Rego,  com 13 anos de idade. 

Faleceu no parto do filho João Alves de Morais, o muito conhecido João de Pedrinho do Sanharol. 

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