Retorno de Juazeiro, onde me despedi do irmão Bivar.
A mente precisa de um certo tempo para processar o luto.
Bivar era surdo e mudo. Com problemas de saúde, nasceu marcado para morrer cedo, segundo os médicos.
Furou todas as previsões e viveu celebrando a vida.
Foram 67 anos plenos em todas as dimensões. Levava alegria aonde chegava.
Tomou porres em farras homéricas. Colecionou amigos por onde passou.
Era produtivo. Vendia material para reciclagem. Os amigos eram generosos com ele, sempre lhe "emprestando" uma ponta.
Dos dez filhos de nossa mãe, Dona Deusdete, Bivar foi a sua grande preocupação.
Voltou a ficar sob os seus cuidados na eternidade.
A mãe sempre escolhe aquele que mais precisa para dedicar a sua atenção. É o espírito de maternidade. Sinceros sentimentos de pesar ao amigo e a toda família.
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