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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 17 de abril de 2024

Seu Elói - Por Pedrinho do Sanharol.

A história da radiofonia do Crato passa por Eloi Teles de Morais. Com os seus programas "Coisas do meu Sertão e Forró da casa grande" através das Rádios Educadora e Araripe levou diversão e muita alegria às multidões.

No dia 10 de Dezembro de 1971 Monsenhor Raimundo Augusto de Araújo Lima celebrou o meu casamento. Passei a residi na rua Major Evangelista Gonçalves no Pimenta, em Crato.

Vizinho de Elói Teles de Morais. Ele diretor artístico da Rádio Araripe do Crato, a pioneira. Elói era uma pessoa gentil, educação esmerada, tratava as pessoas com lhanesa e irradiava alegria e felicidades. 

Nossas conversas eram muito agradáveis. Ele tinha um jeito só dele de fazer as publicidades dos seus programas.

Nada gravado, tudo improvisado. Um dia ele me contou uma história que eu nunca esqueci.

Elói me falou que precisava ir ao Juazeiro do Norte comprar uma ferramenta que não encontrava em Crato, no mesmo horário que tinha que está na rádio apresentando o programa "Coisas do meu sertão". 

Fez a abertura, mandou colocar o disco com a música "Triste Partida", pegou a Brasília e chispou para o Juazeiro. 

Quando voltou ainda tinha gente subindo no caminhão.

Elói Teles era um gênio da graça e do humor.

Um comentário:

  1. Elói Teles apresentava um programa de poesia. Recebeu uma carta de uma ouvinte e fez a leitura.

    Lá vem a lua saindo,
    Redonda como uma bola.
    Não é lua não é nada,
    É a barriga de de seu Elóia.

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