O Dr. Marchet Callou foi o primeiro dentista do Cariri, aqui chegando em 1937. Era uma extraordinária figura humana: bonachão, poeta de rara sensibilidade, escritor, orador, boêmio no bom sentido, desapegado das coisas materiais.
Em todo universo, Marchet Callou fazia uma coisa que somente ele sabia: em vez de colocar inseticida para as formigas do seu jardim, ele colocava açúcar para alimentá-las.
Em telefonema para o Padre Agostinho Mascarenhas pediu que, em face da pressa, uma confissão urgente.
Diante do confessor, Marchet Callou disse para espanto do padre: Eu só tenho um pecado, mas o cometo todo dia: jogo no bicho e nas loterias em geral.
Isso não é pecado, mas uma contravenção penal, vá na capela e reze cinco "Ave Marias" de penitência. Seu pecado está perdoado.
Marchet ao abrir a bíblia encontrou um papelzinho com o numero 31, escrito.
Olhando para esposa Elba Marchet disse : "Um palpite". E, lépido saiu para jogar aliviado com o perdão do seu confessor.
Postagem dedicada a família Callou de Crato-Juazeiro-Barbalha.
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