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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 25 de maio de 2024

DELINQUÊNCIA E INVEJA - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.



Vamos falar inicialmente da delinquência.

Nunca se pronunciou tanto essa palavra. Esse ato tem  mostruário rico.

O delinquente já nasce feito ou é resultado da ocasião? Já nasce feito, há quem assegure.

Ouvi uma sustentação de que a delinquência não surge da necessidade. É consequência do desejo. 

O desejo de ter o que o outro tem. Viver a vida do outro.

O fato de se ter mais delinquentes pobres na cadeia resulta do rico delinquente poder pagar as altas bancas de de advogados.

O delinquente existe de todo jeito e cor.

Quem se dá bem com a delinquência é a inveja.

Por falar nisso, leio numa crônica de Nelson Mota que atravessamos a era da inveja.

Num tempo de sociedade das aparências, do exibicionismo, da ostentação, do desperdício e do consumismo desenfreado, as multidões idiotizadas são movidas pela inveja, pelo desejo.

A serpente é o símbolo da inveja. Pica, de preferência, quem está por perto.

Como disse Roberto Campos: "A inveja é o mau hálito da alma".

Que nos livremos de tanto mal.

2 comentários:

  1. Livre-se do mundo invejoso. O invejoso não quer o que você tem, quer que você não tenha. A crônica de hoje está cheia de grandes verdades. Vivemos num mundo de aparências, onde o velório vale mais do que o defunto e a embalagem vale mais do que o conteúdo.

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  2. Gente falsa é como sapo tem o olho grande, a língua comprida, pernas curtas e viver na lama.

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