Vamos falar inicialmente da delinquência.
Nunca se pronunciou tanto essa palavra. Esse ato tem mostruário rico.
O delinquente já nasce feito ou é resultado da ocasião? Já nasce feito, há quem assegure.
Ouvi uma sustentação de que a delinquência não surge da necessidade. É consequência do desejo.
O desejo de ter o que o outro tem. Viver a vida do outro.
O fato de se ter mais delinquentes pobres na cadeia resulta do rico delinquente poder pagar as altas bancas de de advogados.
O delinquente existe de todo jeito e cor.
Quem se dá bem com a delinquência é a inveja.
Por falar nisso, leio numa crônica de Nelson Mota que atravessamos a era da inveja.
Num tempo de sociedade das aparências, do exibicionismo, da ostentação, do desperdício e do consumismo desenfreado, as multidões idiotizadas são movidas pela inveja, pelo desejo.
A serpente é o símbolo da inveja. Pica, de preferência, quem está por perto.
Como disse Roberto Campos: "A inveja é o mau hálito da alma".
Que nos livremos de tanto mal.
Livre-se do mundo invejoso. O invejoso não quer o que você tem, quer que você não tenha. A crônica de hoje está cheia de grandes verdades. Vivemos num mundo de aparências, onde o velório vale mais do que o defunto e a embalagem vale mais do que o conteúdo.
ResponderExcluirGente falsa é como sapo tem o olho grande, a língua comprida, pernas curtas e viver na lama.
ResponderExcluir