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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 28 de junho de 2024

PATRIMÔNIO MAL ADMINISTRADO - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

O futebol, esporte mais popular do Planeta, é um indústria que movimenta cifras bilionárias.

No nosso País, mais do que um rico negócio, o futebol é expressivo patrimônio cultural.

Só que, em termos de gestão, nunca foi tratado à altura do que representa por quem o comanda: a CBF.

Entidade que, nos últimos tempos, teve seus mentores  envolvidos em grossa corrupção e escândalos.

Com a cumplicidade dos clubes, não consegue, sequer, organizar um calendário decente.

O pior exemplo está na falta de zelo em torno da Seleção Brasileira, o seu banco.

Depois da "temporada Ancelotti”, de mentiras, já tem o segundo treinador à frente da seleção principal.

Tirante resultados de dois amistosos na Europa, o saldo é ruim.

A CBF imagina que as conquistas do nosso futebol foram possíveis graças à ela.

Os 22 anos sem ganhar uma Copa e o papel secundário no futebol mundial não parecem incomodar esse agente do atraso.

2 comentários:

  1. Como prova de sua assertiva basta observar o histórico curricular dos dirigentes da CBF de meio século pra cá.

    O futebol brasileiro é uma fábrica de seres humanos, meninos que aos 16 anos são vendidos como mercadorias de excelência, negociadas a peso de ouro por empresários ricos e poderosos.
    Alguns se destacam, outros não. Muitos se exibem pela falta de caráter e muita molecagem.

    Jamais se espelham nas imagens de um Nilton Santos, Gilmar, Mauro Ramos de Oliveira, Zito, Zagalo, Pelé e tantos outros que marcaram o Brasil e o Mundo.

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  2. Enquanto a seleção brasileira for escalado pelos empresários proprietários dos jogadores não haverá esperança de encantar o mundo como noutros tempos.

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