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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 17 de agosto de 2024

"Coisas desta República" – Multas: indústria "governamental" altamente lucrativa

 

   Segundo dados obtidos no Registro Nacional de Infrações de trânsito (RENAINF), em 2023, somente por excesso de velocidade, foram lavradas mais de 34 milhões de multas. Na cidade de São Paulo, 1,6 bilhões de reais saíram dos bolsos dos paulistanos para os cofres municipais, quantia fabulosa tratando-se de infração de trânsito.

    O estratagema de reduzir velocidade máxima para 40 ou 50 Km/hora transformou-se num dos negócios mais rentáveis da face da terra. Nas estradas estaduais dá-se o mesmo: é só armar o “pardal” (censor de velocidade) para multar quem ultrapassa esta velocidade sem lógica – numa curva ou em um trecho – onde a velocidade caí bruscamente para 30 ou 40 Km/hora, e esperar o dinheiro jorrar nas burras dos governos. 

   Não existe motorista que ainda não caiu nessa “pegadinha”...mas as autoridades não estão nem aí quando as ruas e rodovias estão esburacadas e mal sinalizadas. Estas, sim, são causadoras de muitas mortes...

(Fonte: revista “Herdeiros do Porvir”, edição n° 75, junho 2024)
Postado por Armando Lopes Rafael

PS - Em Crato, já antes do bairro Gisélia Pinho (Batateiras) começam as placas para reduzir a velocidade dos carros. E em frente ao antigo Colégio Agrícola, nas Guaribas, tem um "pardal para multar quem ultrapassar os 40 Km/hora. 

2 comentários:

  1. Na estrada que liga o Crato ao distrito de Ponta da Serra, na altura do sítio Juá, numa reta de visão quilométrica tem dois pardais, em cima um do outro. Com velocidade muito baixa que dificilmente alguém transite pela via e não seja multado.

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  2. Como diria Luiz Gonzaga, o Rei do Baião: tem quem aguente?

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