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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 1 de agosto de 2024

FUTEBOL CHATEAÇÃO - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

O futebol brasileiro está cheio de coisas chatas: calendário insano, confusões, duas bolas em campo, erros de arbitragens, times mistos, comentaristas dizendo besteiras (sou comentarista) e o escambau.

O torcedor (o cliente) paga o seu ingresso na certeza de assistir o melhor espetáculo pelo mais importante certamente nacional.

Aí, depara-se com uma formação de sua equipe profundamente alterada.

"É preciso poupar jogadores para jogos da Copa do Brasil", adiantam. 

Isso, na verdade, é sabotar a maior competição esportiva do País. 

E não é só por essa razão que as equipes são mexidas e remexidas.

"Existe elenco de sobra", há quem assegure. Não é bem assim. 

Tem time cujo 11 principal é precário. 

O desgaste físico dos jogadores é outro sério problema. Há jogos, denominados de "pegados", que são duros de aguentar.

Não sei como é possível se divertir com tanta chatice junta.

Um comentário:

  1. São muitas as situações inusitadas. A pior de todas na minha opinião é a enganação, a falta de encarar a verdade. Hoje em dia não temos narradores, comentaristas e repórteres, exceto os que carregam décadas nos costados e nunca deixaram de falar a verdade. Temos torcedores ávidos em promover atletas e clubes por interesses que não são os do bom futebol. O Narrador ver um jogo e insiste em narrar outro. Há poucos dias a imprensa brasileira queria eleger o tal de Vini Junior o melhor do mundo e o Endrek o Pelé de 1958. Pode? Quebrou a cara.
    Poupar jogador? Os mais velhos nunca ouviram falar nisso. O Santos jogava toda quarta e Domingo e nos intervalos fazia amistosos no mundo todo e nunca se ouviu falar em poupar Mauro, Zito, Pelé e Cia.
    Uma coisa que sempre existiu foi erro de arbitragem, muitas vezes proposital. Quem já esqueceu José de Assis Aramengão?

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