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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 18 de setembro de 2024

O BARRACO DA POLÍTICA DESABOU - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

Além dos assuntos do futebol, arrisco meus pitacos em outros acontecimentos.

Não fico bem à vontade quando o lance é a política. Tenho até dificuldades em alinhar o assunto.

E, agora, danou-se. Estamos diante de um estilo violento de fazer política na maior cidade do Brasil.

Não somente isso. O que nos deixa encafifados é a forma como a mídia especializada trata o assunto.

Nos debates, pela televisão, em torno do pleito para prefeitura de São Paulo, candidatos acabaram indo além das agressões verbais.

Um deles, Datena, fez uso de uma cadeira e agrediu, violentamente, o seu oponente Marçal.

Falta de respeito e dignidade no ralo.

O que vem depois é que são elas: quem ganhou ou perdeu com a cena grotesca e lamentável.

Pela lógica do algoritmo, o placar apontou o seguinte: como apresentador de televisão, Datena "venceu". Como candidato, "perdeu" muitos pontos.

Já o Marçal, agredido com a "cadeirada", foi o "perdedor" pelo fato de ser melhor visto como agressor.

Vejam se isso é possível. Do que estamos tratando, afinal de contas? 

O pior vem depois. Para que fatos dessa natureza não se repitam, decidiu-se que as cadeiras nos locais dos debates serão parafusadas no chão. 

Isto não é risível. É ridículo.

Um comentário:

  1. Sem comentários. Faço das suas palavras as minhas. O Brasil é um pais sem futuro.

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