Joaquim de Figueiredo Correia, homem público que cultivava o respeito à autoridade constituída, sem vassalagem, intransigente com violações esboçadas às suas prerrogativa de função.
Mesmo nas mínimas coisas. A titulo de exemplo transcrevo na integra o incidente de que foi protagonista narrado por Marcelo Linhares no seu livro "Virgilio Tavora, sua época" : Virgilio por temperamento, era um homem autoritário, embora fosse uma pessoa afável no trato pessoal.
Na primeira viagem para fora do Estado, de acordo com a constituição do Ceará, devia passar o governo para o vice-governador. Moacir Aguiar, secretario de administração soilicitou de Figueiredo Correia a sua ida a residência de Virgilio, à Avenida Barão de Sturdat, 410 para passagem do governo.
Figueiredo aquiesceu. Lá chegando todavia, Virgilio se encontrava no gabinete, trancado, despachando com outra pessoa.
Pelo telefone interno foi anunciado a chegada de Figueiredo Correia. Virgilio, que se dizia um cortesiano, continuou o que estava fazendo, não vindo dar atenção ao vice-governador. Dez minutos depois e nada do governador.
Figueiredo, levantou-se e informou ao Moacir. Por Favor, se o governador indagar por mim, diga-lhe que a transmissão do governo deverá ser feita em palácio.
Figueiredo Correia sobe se impor pelo seu caráter, dignidade, inteligência e sobretudo fidelidade partidária.
ResponderExcluirDeputado Federal Vicente Augusto.
O cearense Figueiredo Correia, deixa um legado inesquecível de honra, glória e patriotismo para seus pares e gerações futuras.
ResponderExcluirSenador Marcos Freire.
Nunca é demais exaltar e aplaudir a decência, a honradez, a honestidade e o caráter. Joaquim de Figueiredo Correia era a medida padrão destas virtudes. Muito importante oportunisar aos leitores comparar os dois tempos : O tempo de Figueiredo Correia e o tempo da "putrefação política" de hoje, a nível de nação.
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