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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 7 de março de 2025

Política, futebol, mentiras e discurso de ódio - Diário do Poder, Percival Puggina.

Poucas situações tão ridículas quanto o esquerdista radical se apresentar em versão trans, mãos limpas, unhas feitas, voz de monge e vestes alvas, a condenar discursos de ódio e notícias falsas. Sustenta, em tom solene, que a mentira "alheia" põe em risco a democracia e a boa política.

A carreta da história vivida me traz lembranças do bandido Fidel Castro durante visita oficial aos Estados Unidos em 1959, imagem de “mocinho”, afirmando à imprensa mundial que o movimento revolucionário cubano não era comunista. Semanas antes, ao entrar vitorioso em Havana, afirmara às mães cubanas que, por sua causa, “nunca iriam chorar”. 

Dias depois, os fuzis começavam a espoucar no “paredón” revolucionário. Fidel e a esquerda pedagógica brasileira, aprenderam de Lênin, Goebbels e Stalin: com a verdade, os totalitarismos não dão um passo. Hoje, mentem para nossos estudantes nas salas de aula do Brasil.

Não quero fulanizar o texto. Mas todos sabem o quanto é incomum encontrar fiapo de verdade em qualquer afirmação que Lula faça. Uma das consequências dessa condição de existência política é a introdução no vocabulário corrente das palavras “narrativa” e “fake news”. 

O relato histórico sempre conviveu com a diversidade de interpretações. Narrativa é outra coisa: é a adulteração do fato. Foi o que Lula, entre afagos, recomendou ao amigo Maduro – lembram? – que criasse a sua “narrativa”. E o venezuelano fez isso mesmo: enfiando a faixa no próprio peito, mentiu que ganhou a eleição perdida. 

A mentira é frequentadora assídua do embate político. A esquerda, porém, tem nisso uma longa história e disseminada escola. Na prática nacional, o vocábulo “fake news” entrou para o vocabulário brasileiro como forma de criminalizar a mentira (quando não a simples opinião) proveniente da direita porque só a esquerda tem os poderes para oficializar “verdades”. 

Ficou claro, agora?

Um comentário:

  1. Com referencia a situação do Brasil nunca vi texto tão completo. Não carece nenhum reparo. Mostra que o pais está nas mãos de um corruptor sagaz que carrega debaixo do braço a justiça, o congresso, a grande mídia e pela total falta de caráter conseguiu hipnotizar a população tornando-a otária e dependente de seus desejos e vontades.

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