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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 22 de agosto de 2025

*PARA ALÉM DAS ENTREVISTAS* - Por Wilton Bezerra, comenterista generalista.

 


Nas entrevistas, nossos treinadores falam, com bastante propriedade e desembaraço, sobre os novos conceitos do futebol.

Como ouvintes, ficamos convencidos de que, quando a bola rolar, quase tudo vai se concretizar.

E aí nos deparamos com a realidade da parada: é preciso ter jogadores com talento e capacidade para materializar o que o discurso teoriza.

Observamos, num considerável número de partidas, o mais do mesmo.

Desarme confundido, muitas vezes, com truculência, excesso de jogo aéreo, marcação sob pressão pouco sustentada e as variações táticas manjadas.

Ora, para se alcançar um melhor nível de excelência nos planos de jogo, é preciso que se mantenha no País os grandes valores produzidos.

Mesmo os que possuem cofres mais robustos não conseguem segurar a onda.

Esse é o axioma que explica a situação.

Jogador para produzir as mais diversas funções que o futebol moderno exige custa, cada vez mais, quantias absurdas. 

No mais, é gastar saliva para o boi pegar no sono.

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