No café do João de Adélia, em Várzea-Alegre, onde se degustava o melhor café com bolo ligado e o melhor tijolo de leite com rapadura, estavam alguns amigos levando um lero.
Raimundo Leandro, fazendeiro, comerciante e criador de gado leiteiro, fazia de sua atividade principal a venda de leite bovino e seus derivados: nata, manteiga e queijos etc.
Inacinho era comerciante do ramo de tecidos e tinha a responsabilidade de anotar e informar para a “funceme” a quantidade de milímetros de cada chuva caída na localidade.
Neste dia choveu forte e todos estavam admirados com o volume das enchentes dos riachos do Feijão, do Machado, da Formiga e do Graviel.
Um deles falou: a chuva foi de 200 mm. Raimundo Leandro achou exagerado o tamanho da chuva e, perguntou: Quem falou que foram 200 mm? Outro respondeu de pronto: Foi Inacinho!
Raimundo Leandro sem perceber que o Inacinho havia chegado ao local disparou: O Inacinho bota água.
E, Inacinho sem se aborrecer com o que dissera o Raimundo Leandro encerrou a conversa sem tetubiar: Boto, mas não vendo.
É de se imaginar esses personagens todos reunidos no Café do João de Adelia. Uma coisa é certa não faltava humor, alegria e presença de espirito. Talvez o maior de todos eles fosse o proprio proprietario do estabelecimento.
ResponderExcluirRaimundo Leandro é meu tio segundo pois é irmão do meu Avô materno Zezinho Leandro.
ResponderExcluirEssa história ai eu já sabia e podem ter certeza que é veridica, pois o Tio Raimundo Leandro já me contára!
Rodrigo, essa também é verídica. seu primo Zé Leandro ( Zé Bobô )
ResponderExcluirCerto madrugada estava pulando a janela para fazer uma viagem com: josé Clementino, Balah,Pedro Clementino e outros, quando dona Raquel viu aquela arrumação perguntou: - José pra onde tu vai?
- Eu vou para Assaré. - José essa viagem não tem futuro. Mãe se tivesse futuro quem ía era pai.
Pode jurar que foi verdade.
Rodrigo.
ResponderExcluirSeu tio, Raimundo Leandro era um dos homens mais dignos, trabalhador e honrado de nossa terra. Contamos a historia pelo humor nela existente, pelo conteúdo de graça, apenas por essa razão.
Abraços.