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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Cangaço - I

Lampião.

Pelas alturas do ano de 1890, chegava ao município de Vila Bela, procedentes dos Inhamuís, nos altos sertões cearenses, o velho Antônio Alves Feitosa, que ali adotara o nome José, que fugia à ação da policia do Ceara, onde houvera cometido vários crimes. Ali casara-se José Ferreira da Silva, constituindo grande prole, da qual houve cinco varões: Antônio, Livino, Virgulino, João e Ezequiel, dedicando-se os dois primeiros, logo aos treze anos, à vida do campo, servindo como vaqueiro do próprio pai. E quatro filhas: Angélica, Amália, Maria e Virtuosa.
Os Feitosa deixaram uma região, onde as desavenças se decidiam pelas armas e emigraram para lugar mais bárbaro. Fixaram-se às margens do riacho São Domingos, afluente do Pajeú, esperançosos de melhores dias.




Um comentário:

  1. O Blog do Antonio Morais vai fazer 15 postagens falando um pouco do cangaço, de lampião e seus cangaceiros. São textos pequenos e detalhando alguns fatos da historia de Virgulino. Na sua maioria trata da malograda invasão a Mossoró. Vale ler para quem gosta.

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