A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, foi categórica nesta terça-feira, no Rio, ao reconhecer o erro em uma das informações sobre seu currículo, divulgadas na Plataforma Lattes, do CNPQ (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Dilma admitiu que não concluiu os cursos de mestrado e doutorado em Ciências Econômicas na Universidade de Campinas (Unicamp), apesar de a informação constar em seu currículo no site do ministério. E afirmou que vai apurar de quem foi a responsabilidade pelas informações publicadas, já corrigidas. Pré-candidata à sucessão presidencial, a ministra afirmou que concluiu todos os créditos dos dois cursos, porém alegou que não teve tempo hábil para defender as respectivas teses porque as funções públicas que ocupava não lhe permitiram. Eu lutei bastante para concluir (o doutorado). Na primeira vez, eu mudei para Campinas. (...) Eu morei na rua Maria Ambelina Couto, a minha filha tinha dois anos, fiz um baita esforço, fiquei lá dois anos e meio e aí dizem que eu não... Cumpri todos os créditos - disse Dilma, após cerimônia no Palácio Guanabara, no Rio. "Por que eu não concluí a tese? Pelo mesmo motivo que não concluí o doutorado. Eu fui ser Secretária da Fazenda. Eu não estava gazeteando nada, estava trabalhando. Eu não fiz porque estava trabalhando. Não acredito que você suponha que uma pessoa Secretária da Fazenda possa fazer uma tese. Nem uma ministra Chefe da Casa Civil tampouco - completou.
O Globo.
Conforme informações da imprensa a ministra tem doutorado e mestrado como : terroristas, assaltando e sequestadora. Se não colocou no Curriculum é porque está negando as origens.
ResponderExcluirEstá na "Veja-on line":
ResponderExcluir"Um estilo explosivo
Por Lauro Jardim
Nunca a questão do temperamento da ministra Dilma Roussef tinha se transformado em um episódio político - como aconteceu na semana passada, com o pedido de demissão de Luiz Antonio Eira, secretário-executivo do ministro Geddel Vieira Lima, depois de ser destratado por ela.
Até então, as reações ora explosivas ora mal educadas de Dilma eram objeto de comentários reservados em Brasília, como se houvesse o medo de desagradá-la.
Para aliados, o temperamento explosivo de Dilma é um fator de risco numa candidata a presidente da República que deverá ser provocada ao limite na campanha.
Um governador petista, sob o manto do anonimato, contou neste fim de semana que meses atrás Lula já a avisara que obrigatoriamente teria que "mudar o seu estilo".
Um outro governador, dessa vez peemedebista, preocupa-se:
- O estresse de uma campanha majoritária é tremendo. Mesmo quando se lidera, você tem que enfrentar com sorrisos e tapinhas nas costas pancadas diárias. Seja da imprensa ou dos adversários. Ou, então, são os assessores avisando que o dinheiro está acabando e que a campanha pode parar. Ou ainda aliados querendo te trair e novas pesquisas mostrando quedas na intenção de voto".
Armando.
ResponderExcluirEu já acho que o problema dos aliados é que a ministra não tem melhorado nas pesquisas. Com todo bafafá ainda não chegou ao 20% e tem uma rejeição de 40% mais uma vez aquele velho ditado: pra frente é que as malas batem.