Esta é mais uma resultante do nosso belo convívio familiar (Eu e Morais)
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Na década de 80, Em um fim de semana, como de costume, juntamos a filharada e fomos para a fazenda do Morais no Município de Assaré.
Quando a gente chegava lá era aquela alegria a começar pelos seus Pais: Sr. José André e D. Tonha, que tinham um carinho especial com todos nós, e as crianças gostavam muito daquele aconchego e daquele xamêgo. Assim que chegavam partiam para explorar as redondezas. Aproveitavam para uma pescaria, um banho no açude, ver os carneiros, tentar montá-los e correr. A manhã transcorria naquela alegria. Após o almoço a meninada voltava a correr e brincar pelos terreiros.
Era costume Seu Zé André armar rede pra quem quisesse, os outros sentavam na mureta do alpendre e a conversa era sempre alegre com ele contando seus causos.
De repente a Ana Micaelly, filha mais nova do Morais, partiu correndo da beira do açude em direção à casa chorando e gritando como uma desesperada e colocando as mãos na boca e nos olhos. Aquilo assustou todo mundo e fomos ao seu encontro. A Nair sua mãe corria mais que todos e passou a nossa frente.
A Micaelly foi lhe dando os braços e dizendo: mãezinha foi só uma cenourinhas que eu comi ali na beira do açude. Seu Zé André estranhou e disse: aqui não tem plantação de cenoura! A Nair não deixou barato e falou! foi alguma planta venenosa. Ai o susto aumentou e todos correram para ver a planta e quando a Micaelly mostrou: ERA UM PÉ E PIMENTA MALAGUETA. Ufa.
Vicente.
ResponderExcluirQuanto tempo e quanta saudade destas travessuras. Lembrança prodigiosa. Parabens.