Certa vez o músico Pedro Souza, tocava uma festinha de São João no Grupo Escolar José Correia Lima e os participantes eram: Eu, João Piau, Antônio Almeida, Paruara e outros. As garotas eram: Maria Onelma, Socorro Lemos, Maria Ivone, Rita Maria e outras. Eu me sentei com Paruara do lado dos cavalheiros e mais a frente sentou João Piau e Antônio Almeida. Do outro lado estavam as damas. E tome forró com o Mestre Pedro.
Uma hora lá Socorro Lemos partiu na nossa direção com a elegância de quem estava numa passarela. Paruara olhou e disse: - Eu vou chamar Socorro pra dançar. Quando Socorro chegou mais perto ele levantou-se e disse: - Socorro vamos dançar! Socorro disse um não bem categórico e deu uma rabissaca tão grande que o cabelo deu três voltas em torno da cabeça. O cordão do rosário partiu, não houve mais quem encontrasse uma única conta. Em seguida ela pôs as duas mãos no ombro de João Piau e disse:- Joãozinho vamos
dançar. Depois disso ficaram muito tempo rodando na nossa frente não sei se
por provocação.
Paruara que naquela noite estava quebrando a tigela de uma camisa Banlon, sentiu-se ofendido e disse: - Isso é uma desfeita, vamos tomar umas canas lá no bar de André que na volta eu resolvo esse assunto. Fomos até bar onde tomamos cada um duas lapadas e voltamos para o grupo. No caminho ele levantou a blusa e mostrou o cabo de uma faca, dizendo: - quando chegar lá eu vou mostrar quem é Paruara.
Eu fiquei preocupado com o que pudesse acontecer e tentei evitar com muito papo:
- Paruara deixa isso pra lá, guarda essa faca. Ou tu tá achando que Socorro Lemos vai querer brigar contigo?
– Ela pode até não querer brigar comigo, mas se for com Joãozinho Piau eu garanto que ela quer.
Graças a minha intervenção, terminou tudo em paz. A única baixa que houve foi das contas do rosário de Socorro Lemos.
Uma hora lá Socorro Lemos partiu na nossa direção com a elegância de quem estava numa passarela. Paruara olhou e disse: - Eu vou chamar Socorro pra dançar. Quando Socorro chegou mais perto ele levantou-se e disse: - Socorro vamos dançar! Socorro disse um não bem categórico e deu uma rabissaca tão grande que o cabelo deu três voltas em torno da cabeça. O cordão do rosário partiu, não houve mais quem encontrasse uma única conta. Em seguida ela pôs as duas mãos no ombro de João Piau e disse:- Joãozinho vamos
dançar. Depois disso ficaram muito tempo rodando na nossa frente não sei se
por provocação.
Paruara que naquela noite estava quebrando a tigela de uma camisa Banlon, sentiu-se ofendido e disse: - Isso é uma desfeita, vamos tomar umas canas lá no bar de André que na volta eu resolvo esse assunto. Fomos até bar onde tomamos cada um duas lapadas e voltamos para o grupo. No caminho ele levantou a blusa e mostrou o cabo de uma faca, dizendo: - quando chegar lá eu vou mostrar quem é Paruara.
Eu fiquei preocupado com o que pudesse acontecer e tentei evitar com muito papo:
- Paruara deixa isso pra lá, guarda essa faca. Ou tu tá achando que Socorro Lemos vai querer brigar contigo?
– Ela pode até não querer brigar comigo, mas se for com Joãozinho Piau eu garanto que ela quer.
Graças a minha intervenção, terminou tudo em paz. A única baixa que houve foi das contas do rosário de Socorro Lemos.
Por A. Morais
Mundim.
ResponderExcluirEste colegio tem historia. Foi lá que eu dancei pela primeira vez. A tertulia não era com o amigo Pedro de Souza. Desta vez era uma radiola de pilhas e a controlista era minha querida prima e sua irmã Geraldina. Aguardei a melhor musica e tirei para dançar uma senhorita que já fazia mais de um mes, que agente vinha dando umas reparadas um no outro. Portanto não havia perigo de mala. Acontece que a danada da Geraldina, só de mal, trocou a disco e colocou outra musica. Foi o fim. Neste dia eu estava com muita coragem a moça era filha do delegado da cidade o senhor Pereirinha, voce deve ter conhecido. Geraldina me deve essa. Quanto ao meu primo Antonio Almeida e Bosco Teixeira foram os meus parceiros em muitas historias. É até melhior parar por aqui.
Abraço primo.
Mundim
ResponderExcluirNo Roçado Dentro a coisa mais facil era fazer uma tertulia. Musicos de sobra e gente divertida. Laura da Formiga gostava muito de ver as pessoas dançando,mas não havia homem no mundo que conseguisse dançar com ela. Pra encher o saco da Laura, de proposito, todos iam convidar para dançar. faziam fila. A resposta era e a mesma; não vou, vou não. Um belo dia, depois de uns vinte camaradas convidarem o Pedro Souza foi convida-la para uma dança: Vou não, por que tu num vai a puta que pariu. Essa foi a maior mala que ouvir falar em toda minha vida.