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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Tempos de crianças - Por A. Morais


Na década de 1980, eu e o amigo Vicente Almeida tínhamos propriedades no município do Assaré. A nossa ficava bem antes da cidade, já a do Vicente ficava depois da sede urbana as margens do famoso Rio Pilar.
Num certo fim se semana eu viajei antes e levei comigo as filhas Claudia Daniela e Ana Micaely e três filhas do Vicente: a Poliana, Tatiana e Adriana. Combinamos que quando o Vicente e a Valdenia passassem na fazenda apanhavam as meninas.
No caminho as meninas faziam diversas brincadeiras ou apostas. Por exemplo: umas contavam os jumentos do lado direito da estrada e as outras os do lado esquerdo. Falavam palavras para serem colocadas em musicas, adivinhações e outros tipos de brincadeiras.
Em certo momento eu entrei na brincadeira delas. Falei que a minha bola de cristal fazia a previsão de qualquer pessoa. Comecei lendo as previsões para cada uma. Elas estavam com idade entre sete e dez anos talvez. Não sabiam avaliar nem entender nada. A Poliana, por ser a mais velha, era a única que entendia o que eu falava.
Sem nenhuma maldade nas previsões que fiz para ela dizia: A Poliana não vai se casar, vai ficar no caritó!
Meu Deus! Depois o meu amigo Vicente me confidenciou que a filha quase apanha um trauma por causa desta minha previsão desastrada.
As minhas desculpas a amiga Poliana, a minha bola de cristal graças a Deus falhou e ela casou muito bem e já deu netos aos meus compadres Vicente e Valdênia.
Por A. Morais

4 comentários:

  1. Meus compadres Vicente e Valdenia.

    Clic em cima da foto para ampliá-la e pelos rostinhos encontrem as cinco filhas. Essa foto é do aniversario de Ernesto em Novembro de 1986. A Nair está com ele nos braços. A unica que está rindo é exatamente a Poliana. Vejam.

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  2. Eita papai que tempo saudoso e bom. Dizem que só sentimos saudades do que é bom.E neste momento estou com o coração cheio da boa saudade deste tempo.Lembro-me do tema da festa que era o sítio do pica-pau amarelo.Como mamãe se dedicou aos preparativos desta festa...Quanta felicidade pelo dom da vida de Ernesto.Que momentos maravilhosos...Rogo a DEUS que continue abençoando a nossa família.

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  3. Ah meu compadre Morais

    Bons tempos aqueles... Que saudades.

    Pra onde a gente ia botava todos no carro e viajava despreocupadamente.

    É verdade, somente depois de casada, a Poliana me contou que tinha ficado apavorada com a sua profecia.

    Ela sendo a mais velha, naquele tempo tinha onze anos, já entendia um pouco do futuro.

    Estas postagens sobre nossos filhos e netos, são maravilhosas e nos rejuvenecem. Não entendo por que nossos leitores não fazem o mesmo.

    Vicente Almeida

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  4. Noosaaa!!!! faz tempo isso gente!!!! É muito bom poder rever fotos deste tipo, e perceber o quanto a nossa infância foi feliz! Jamais esquecerei as festas maravilhosas que Nair e o Moraes ofereciam na sua casa, bons tempos que deixou SAUDADES... Abraços a Nair e Moraes.

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