Enquanto a nossa amiga Fátima Bezerra, não adota o logim, eu parto na frente contando os causos da Praça Santo Antônio, que são muitos.
Uma vez num domingo de carnaval, Ferrim de Bastiana tava cantando e tocando pandeiro no Ingèm Véi em Várzea Alegre, fazia mais sucesso do que Babau do Pandeiro. De repente chegou um elemento bravo e cismou de acabar o samba. Chico de Zé Pereira que acompanhava Ferrim no violão, botou logo a viola no saco e correu. Mas Ferrim continuou cantando e tocando pandeiro. O elemento mais forte do que o ministro da economia do governo Lula, deu um murro tão violento, que Ferrim caiu quebrando uma mesa e duas cadeiras. Com a queda do pandeirista o pandeiro desceu tocando só, até a bodega de Vicente Totô.
Ferrim constrangido com o acontecimento, desceu do Ingém Véi e foi contar o drama a Zé de Jorvino, debaixo da marquise da loja de Luís Proto.
Paulo de Santana tinha botado uma pedra de calçamento debaixo de um chapéu de palha, na calçada para fazer uma brincadeira com Araújo, quando viesse para o Cine Odeon. Mas antes de Araújo passou Arrozo que era mais grosso do que mineiro com dor de dentes. Arrozo cobrou a falta com um chute tão forte, que a pedra saiu tirando faísca de fogo na calçada. Quando Arrozo viu Paulo, entre Zé de Jorvino e Ferrim, mais desconfiado do que vendedor de armas, não precisou ninguém dizer quem tinha botado a pedra, ele já partiu com a mão fechada. Levou o murro na direção da cara de Paulo, que se abaixou no momento certo. Diz aí onde o murro foi acertar? Deixe que eu digo! Foi bem no meio da cara de Ferrim.
Com este segundo murro Ferrim desistiu do carnaval e se dirigiu para sua casa, que ficava atrás da capela de Santo Antônio. Quando passava de lado da calçada com a cara muito inchada, João Doca perguntou:
- O que foi isso Ferrim? Tu tava tirando mel de iataliana?
- Tu acha qui eu ia tirar mel num domingo de carnaval?
- E o que foi isso então?
- Nego véi. Isso foi dois murro qui dero im neu. Mais foi a coisa mais sem pricisão do mundo.
Uma vez num domingo de carnaval, Ferrim de Bastiana tava cantando e tocando pandeiro no Ingèm Véi em Várzea Alegre, fazia mais sucesso do que Babau do Pandeiro. De repente chegou um elemento bravo e cismou de acabar o samba. Chico de Zé Pereira que acompanhava Ferrim no violão, botou logo a viola no saco e correu. Mas Ferrim continuou cantando e tocando pandeiro. O elemento mais forte do que o ministro da economia do governo Lula, deu um murro tão violento, que Ferrim caiu quebrando uma mesa e duas cadeiras. Com a queda do pandeirista o pandeiro desceu tocando só, até a bodega de Vicente Totô.
Ferrim constrangido com o acontecimento, desceu do Ingém Véi e foi contar o drama a Zé de Jorvino, debaixo da marquise da loja de Luís Proto.
Paulo de Santana tinha botado uma pedra de calçamento debaixo de um chapéu de palha, na calçada para fazer uma brincadeira com Araújo, quando viesse para o Cine Odeon. Mas antes de Araújo passou Arrozo que era mais grosso do que mineiro com dor de dentes. Arrozo cobrou a falta com um chute tão forte, que a pedra saiu tirando faísca de fogo na calçada. Quando Arrozo viu Paulo, entre Zé de Jorvino e Ferrim, mais desconfiado do que vendedor de armas, não precisou ninguém dizer quem tinha botado a pedra, ele já partiu com a mão fechada. Levou o murro na direção da cara de Paulo, que se abaixou no momento certo. Diz aí onde o murro foi acertar? Deixe que eu digo! Foi bem no meio da cara de Ferrim.
Com este segundo murro Ferrim desistiu do carnaval e se dirigiu para sua casa, que ficava atrás da capela de Santo Antônio. Quando passava de lado da calçada com a cara muito inchada, João Doca perguntou:
- O que foi isso Ferrim? Tu tava tirando mel de iataliana?
- Tu acha qui eu ia tirar mel num domingo de carnaval?
- E o que foi isso então?
- Nego véi. Isso foi dois murro qui dero im neu. Mais foi a coisa mais sem pricisão do mundo.
Mundim do Vale
Mundim, Ferrim era meu Tio; filho único da minha bisavó Sebastiana, e irmão querido, da minha saudosa Mãezinha, Dona Júlia Alves Bezerra, esposa amada, de Raimundo Alves Bezerra ( Raimundo Gibão);Mundim sou herdeira do único grande tesouro, que ferrim deixou, depois de seus filhos; seu caderninho de musica;com musicas escritas por ele, Dr. Hamilton Correia, Adelia, e outros. Aprendi a gostar de musicas da velha guarda ,com este caderninho. Veja bem Mundim, tu achas que eu vou pagar mico fazendo login, e escrevendo sem graça como faça; ai é que eu digo; isso é coisa sem precisão. Obrigada pelo linda homenagem, feita á todos os personagens queridos, deste lindo causo, ou melhor, poema de amor; como eu sempre digo que você escreve poema de amor aos nossos conterrâneos. Abraço carinhoso e fraterno, da conterrânea que lhe ama. Fatima
ResponderExcluirMundim.
ResponderExcluirMuito boa essa historia. O Ferrim estava de azar neste dia. Estamos esperando sim, a Fatima fazer a primeira postagem. Que seja logo. Isso sim é coisa de precisão.
Minha boa colega da Praça.
ResponderExcluirQuando eu postei esse causo foi
lhe atropelando, eu sei porque isso devia ser matéria sua, mas como você anda atraza com o blog. eu me antecipei. me desculpe minha
pressa, é porque no meu entusiasmo,
não quero deixar nada no esquecimento.
Um grande abraço da praça.
Mundim do Vale.
Maria de Fátima.Novamente eu me descuidei e mandei a mensagem no nome do meu filho. Mas ele também é lá de nós.
ResponderExcluirQuando eu postei esse causo no seu
LÇugar foi sabendo que você ía aprovar, porque é coisa lá de nós
e ninguém toma.
Abraço da Praça
Mundim do Vale.
Mundim, os causos só tem graça contado por quem sabe fazer bem; e isso meu amigo você sabe como poucos.É você e meu Padrinho que tem que escrever contando os nossos bons momentos; me tira fora dessa, rsrsrs;Estou guardando a sete chaves relíquias para lhes passar; terei imenso prazer de entregar a você coisas que tenho como parte de mim; momentos de laboratório que fiz nesse pouco tempo em que estou nesse plano; segredos que revelarei só a vocês; grandes cursos, rsrsrs. Não sejam apresados aguardem, irá valer a pena.Não sei contar causos; mais seu fazer suspense... Abraço carinhoso e fraterno. Fatima
ResponderExcluirMinha amiga Fátima. Fale também de Pastora que foi casada com Ferrim.
ResponderExcluirPara que eu não sáia na frente contando os causos do casal.
Tem muitos histórias.
Mundim.
Eu quis dizer causos; e não cursos. Não é fácil ser Varzealegrense, a emoção é a flor da pele; somos muito emocionais; os que foram racionais, geralmente se deram mal; bom mesmo, é que fossemos meio a meio, rsrsrs. Quer saber? bom mesmo, é sermos Varzealegrenses. Abraço
ResponderExcluirMinha amiga Maria de Fátima, então prove ser mesmo varzealegrense e não faça tanto suspense!
ResponderExcluirVambora logo que estamos esperando suas histórias. rsrsrs
Abraços caririenses.
Maria da Gloria.
ResponderExcluirEu já pedir a Fatima para fazer a primeira postagem, ela não atendeu. O Mundim apelou , ela ainda não atendeu. Eu tenho certeza que pela amizade sua e dela , desta vez ela vai atender. Ela não vai faltar com você.
Minha amiga e afilhada Fatima.
ResponderExcluirFique a vontade. Não se preoculpe. Sua presença como comentarista já é muito importante. Quando quiser postar uma materia faça, enquanto não, deixe com os outros. Não se aperreie. O importante é sua presença sempre muito animada e alegre.
Paz e bem.
A. Morais
Glorita! eu não sei contar causos, com tu, e Mundim faz tão bem. Não pago esse mico nem a pau, rsrsrs. Sou muito critica, só gosto do que é bom; e como contadora de causos sou péssima.Você não querem escrever a historia da minha vida? Estou falando de você, meu Padrinho, Mundim, e Dr. Flávio; só não pode ser um livro virtual; terá que ser impresso em papel, rsrsrs. Estou falando serio. Abraço. Fátima
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